Preço do diesel S10 atinge máxima do ano e petróleo volta a subir

Postos do DF começam a ajustar os preços do diesel com a redução de R$ 0,46. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Postos do DF começam a ajustar os preços do diesel com a redução de R$ 0,46. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

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O preço do óleo diesel nas primeiras semanas de julho registrou alta de 0,96% em relação ao mês anterior, segundo o Índice de Preços Ticket Log (IPTL). O custo médio do litro do combustível ficou em R$ 4,775. A Ticket Log coleta preços em 21 mil postos no Brasil.

— No caso do S10, o aumento foi de 1%, para R$ 4,831, a maior média registrada em 2021 (Estadão). Na semana encerrada em 10 de julho, segundo pesquisa da ANP, os preços médios subiram 1,06%, para R$ 4,545 (G1)

— O IPTL verificou que o preço subiu em todo o país. O valor foi maior no Norte (R$ 4,985, com S10 a R$ 5,037) e menor no Sul (R$ 4,413, e S10 a R$ 4,453).

No mercado internacional, o petróleo registrou forte alta nessa quarta (21/7). O WTI para setembro fechou em alta de 4,61%, para US$ 70,30; o Brent avançou 4,15%, a US$ 72,23. Influenciado pelo cenário externo, o dólar recuou para menos de R$ 5,20.

— Nesta quinta (22/7), o Brent segue em alta, de cerca de 1%, e já bateu a máxima de US$ 73,09 no intraday. Relatório oficial de estoques dos EUA mostrou alta nos volumes de óleo (Valor), mas o mercado foi estimulado pela queda no armazenamento de derivados.

— O consumo de combustíveis é um importante indicador para a demanda futura, que pode ser afetada por medidas restritivas para combater o avanço das novas variantes do coronavírus.

— Recentemente, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) prometeu nova desoneração para o diesel. Falou em desconto de quatro centavos nos impostos federais, sem detalhar como ou quando. Grupos de caminhoneiros tentam emplacar outra greve, movimento que vem enfrentando resistência interna na categoria.

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A ANP lançou nessa quarta (21/7) consulta pública para revisão de regras da certificação de conteúdo local. A agência disponibilizou o Relatório Preliminar de Análise de Impacto Regulatório – AIR para contribuições de agentes do setor.

— O relatório trata de problema identificado na aplicação da Resolução ANP no 19/2013, que estabelece os critérios e procedimentos para execução das atividades de Certificação de Conteúdo Local.

Equinor lança programa de inovação para startups e pequenas e médias empresas. O programa Bridge é a primeira iniciativa de inovação aberta da Equinor no Brasil. Visa criar conexões com startups, pequenas e médias empresas na busca de soluções para desafios existentes no dia a dia das operações da companhia.

— O objetivo do Bridge é alavancar a cultura de inovação da empresa em conjunto com o mercado fornecedor local. Os desafios vão desde a gestão de estoque e materiais à inspeção de equipamentos e drones.

— As empresas poderão se inscrever até 29 de agosto pelo site www.equinor.com.br/bridge. Os selecionados poderão se transformar em fornecedores da companhia.

— O Bridge é uma parceria da Equinor com a consultoria em inovação corporativa Innoscience.

O fundo Mubadala fez oferta de R$ 1,1 bilhão por 51% da divisão de pequenas centrais hidrelétricas Brasil PCHs, da Renova Energia, subsidiária da Cemig – Companhia Energética de Minas Gerais.

— O negócio foi aprovado pelo conselho da Renova e faz parte de seu plano de recuperação judicial. Antes da conclusão, as sócias Eletroriver e BSB Energética têm preferência na compra ou exercício da opção de compra conjunta (tag along).

— Fechando a venda, o Mubadala assume o controle de 13 PCHs, com 291,5 MW de potência instalada, nos estados do Espírito Santo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Goiás.

— As PCHs são beneficiadas pelo Proinfa, programa de estímulo prorrogado pela Lei 14.182/21, de privatização da Eletrobras; a lei também lista um conjunto de regras para garantir a contratação de novas usinas do tipo.

— A previsão é que em setembro o Mubadala assuma a operação da RLAM, refinaria comprada da Petrobras, na Bahia.

Previsto inicialmente para julho, o programa de racionamento voluntário de energia atrasou, segundo o CanalEnergia.

— Chamado de “Resposta da Demanda” e criado como um piloto em 2017, o programa tem o objetivo de estimular consumidores a deslocar o consumo de energia, para reduzir a carga nos horários de pico – e aliviar o estresse no parque gerador.

— Em junho, o Ministério de Minas e Energia (MME) se reuniu com Abdib, Abiape e Abrace. Os consumidores querem ser remunerados pela economia proporcionada ao sistema.

— O MME está “desenvolvendo a instrução relativa à portaria sobre a resposta da demanda. Ouvimos todos os interessados. Estamos trabalhando com CCEE, ONS e Aneel na definição dos parâmetros técnicos para o programa, com a instrução sendo finalizada. A previsão é que o programa saia neste ano”, disse à pasta ao CanalEnergia.

O mercado de energia também aguarda a definição das regras para contratação adicional de energia. O MME trabalha nas regras para ampliar o despacho termelétrico à disposição do Operador Nacional do Sistema (ONS).

Consulta pública foi fechada no fim de junho. Na proposta, a contratação além da garantia física das usinas em operação no mercado livre ou cativo será remunerada por encargos do sistema(ESS), com base no Preço de Liquidação de Diferenças (PLD). Se o custo superar o valor da liquidação no mercado de curto prazo, é compensado pelos encargos; se for menor, o saldo positivo é revertido aos consumidores.

— A Cogen calcula que a maior oferta de energia de biomassa e cogeração com gás natural em térmicas pode ajudar a preservar mais dois pontos percentuais de energia armazenada nos reservatórios das hidrelétricas. Hoje, a economia é de 15%, segundo a associação.

O parque industrial de aquecedores solares de água está 55% ocioso, segundo a Abrasol. A associação propôs ao MME o estímulo às distribuidoras — por meio dos Programas de Eficiência Energética – e consumidores para buscarem a solução.

— “A tecnologia também possibilita, às famílias, expressiva redução de custo nas contas de luz, otimizando o orçamento doméstico, o que é importante neste momento de dificuldades”, diz Oscar de Mattos, presidente da Abrasol.

— Um dos argumento é a redução da carga nos horários de pico. E, segundo o alerta do ONS, na atual crise energética há risco de déficit, justamente, de potência.

Eletrificação no apoio offshore. A CBO Energy trabalha com a Wärtsilä para encomendar módulos de eletrificação para embarcações de apoio híbrido, com propulsão a diesel e bateria. Projeto desenvolvido em parceria entre as empresas deve ser concluído no fim do ano.

— A CBO vai elevar a frota de apoio para 36 embarcações de apoio com um novo PSV 5000, que deve chegar ao país no fim do ano. Construção no Fujian Mawei Shipbuilding (China), com projeto da Wärtsilä.

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