Leilões de energia existente entram em consulta pública

UHE Tucuruí / Foto: EBC
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A Aneel aprovou a proposta para os leilões A-1 e A-2, previstos para 3 de dezembro, com contratação de energia de hidrelétricas e térmicas a biomassa, gás natural, gás de processo e carvão mineral nacional. A minuta do edital entra em consulta pública nesta quinta (22/7).

— Os contratos preveem suprimento de dois anos, a partir de janeiro de 2022 (A-1) e 2023 (A-2). No A-1, a disputa será por oferta de energia por quantidade para todas as fontes; no A-2, as térmicas concorrem na modalidade disponibilidade.

— No leilão mais recente, realizado no início de julho, para entrega em três e quatro anos, foram contratadas hidrelétricas, térmicas a biomassa, solar e eólica somando 984 MW de potência e cerca de 420 MW médios de garantia física.

A previsão de investimento é de R$ 4 bilhões nas novas usinas. Os contratos terão duração de 20 e 30 anos e início de suprimento entre janeiro de 2024 e de 2025.

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A revisão do modelo computacional do setor elétrico recebeu 28 contribuições. A Eletrobras apoia, em parte, a proposta encaminhada pelo Ministério de Minas e Energia (MME) que poderá levar a uma maior aversão ao risco, com mudança nos parâmetros para elevar o nível dos reservatórios.

— A estatal, contudo, afirma que é preciso considerar a sazonalidade das chuvas e um horizonte maior de planejamento a partir do modelo preditivo da operação.

— Sem isso, há o risco de verter água pelos reservatórios sem gerar energia nos períodos úmidos, devido à possibilidade de o modelo indicar a necessidade de despacho de outras fontes, mesmo com sobra de água nos reservatórios.

— O modelo foi colocado novamente em consulta pública durante o agravamento da crise. Empresas e associações, contudo, indicam a necessidade de aprofundamento dos estudos.

— Em linhas gerais, a proposta visa a uma adequação dos despachos à realidade do sistema, incluindo a menor exposição ao risco de falta de chuvas. E promover uma “elevação estrutural” do nível dos reservatórios.

— Para os consumidores, significa que a geração partiria de um custo regular mais alto, mas a intenção é evitar despesas extraordinárias em períodos de crise.

Estão definidas as regras do gabinete da crise energética. A Câmara de Regras Excepcionais para Gestão Hidroenergética (CREG), criada pela MP 1055, vai se reunir regularmente uma vez por mês, ao menos até o fim do ano, para deliberar sobre as respostas à crise energética.

— A energia armazenada nas hidrelétricas do subsistema Sudeste/Centro-Oeste, o principal do país, está atualmente em 27,28%. O governo tem sinalizado que o objetivo é preservar os reservatórios de algumas grandes usinas para enfrentar o período seco no segundo semestre.

— A operação de algumas usinas já precisou ser flexibilizada. O ONS estima que os reservatórios cheguem a 26,4% no subsistema até o fim de julho.

Temporada positiva de balanços animam investidores no exterior e ajudam a recuperar impacto da aversão ao risco vista no início da semana. O risco de piora na pandemia e desaceleração da retomada econômica segue no radar, mas bolsas e petróleo voltam a subir.

— O Brent é negociado novamente acima dos US$ 70 por barril nos contratos com vencimento em setembro, após ter recuado para menos de US$ 68 na segunda (19/7). Nesta quarta (21), commodity sobe 1,25%.

O governo oficializou indicações para o Conselho de Administração da Petrobras e indicou a recondução de Eduardo Leal Ferreira à presidência e de Ruy Flaks Schneider e Sonia Julia Villalobos, Márcio Andrade Weber, Murilo Marroquim de Souza e Cynthia Santana Silveira.

— Foi indicado também Carlos Eduardo Lessa Brandão, consultor e membro do conselho do IBGC – Instituto Brasileiro de Governança Corporativa.

— Nova eleição será marcada em razão da renúncia de Marcelo Gasparino. O próprio Gasparino, Juca Abdalla e Pedro Medeiros foram indicados pelos minoritários.

Greve dos caminhoneiros ganha adesões. A greve dos caminhoneiros, convocada pelo Conselho Nacional de Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC) para a próxima segunda (26/7), ainda enfrenta resistências, mas grupos que eram contrários ao movimento também já falam em aderir à paralisação. Na pauta, os preços do diesel e a tabela do frete.

— Nesta semana, a greve virou pauta dos grupos de conversa dos caminhoneiros.

— “A adesão está maior, com mais entidades representativas da categoria se posicionando a favor, inclusive algumas que se posicionaram contra em fevereiro. E vários sindicatos ainda estão se reunindo nesta semana para avaliar a adesão”, afirmou o presidente da Associação Nacional de Transporte no Brasil (ANTB), José Roberto Stringasci.

— Segundo Stringasci, os caminhoneiros estão “inconformados” com os aumentos dos combustíveis. O último reajuste foi anunciado poucos dias depois da 1ª reunião da categoria com o novo presidente da Petrobras, o general Joaquim Silva e Luna. Poder 360

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