OTC Brasil 2025

Aumento da demanda por embarcações expõe necessidade por mão de obra no setor de óleo e gás, diz Camorim 

Com novas contratações da Petrobras e retomada da construção naval, o setor marítimo enfrenta escassez de profissionais qualificados, afirma a companhia

RIO — O retorno das contratações da de embarcações de apoio pela Petrobras e a retomada das licitações para construção naval nacional estão expondo o desafio da capacitação de mão de obra nesse mercado, segundo o vice-presidente da Camorim Serviços Marítimos, Eduardo AdamiAssista na íntegra acima!

“A mão de obra tem sido um desafio. O mercado está mais pujante, ano a ano, aumentando a quantidade de embarcações. Tem uma necessidade maior de mão de obra. E no Brasil a gente tem ainda dificuldade de conseguir atender todas as demandas que o mercado de óleo e gás tem”, afirmou ao estúdio eixos na OTC Brasil 2025, no Rio, na quinta-feira (30/10).

Ele lembrou que o momento é positivo para o setor, depois de quase dez anos sem grandes contratações pela Petrobras.

“O mercado como um todo olha com bons olhos para essas oportunidades”, ressaltou. 

Para enfrentar o desafio, a Camorim tem investido em capacitação local, conta o vice-presidente. No mês passado, a empresa iniciou um curso de moço de máquinas em parceria com o Imapó e a Marinha do Brasil, oferecendo 35 vagas para profissionais internos e externos, como parte de um esforço para formar mão de obra qualificada e gerar oportunidades de carreira no setor marítimo.

Principais pontos tratados pelo VP da Camorim:

  • Retomada de contratos: Petrobras volta a abrir bids de construção e contratação, impulsionando o mercado naval.
  • Desafios: falta de embarcações brasileiras e mão de obra qualificada limita atendimento à demanda.
  • Capacitação: curso de moço de máquinas (aprendiz ou ajudante) qualifica profissionais e transforma carreiras.
  • Descomissionamento: contrato com Petrobras para liftboats do exterior atenderá projetos no Norte e Nordeste por três anos.
  • Frota diversificada: mais de 150 embarcações garantem suporte a produção, exploração e descomissionamento.

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