Tensões globais

Petróleo fecha em leve alta após avanço em relações EUA-China

Investidores foram influenciados por encontro positivo entre Donald Trump e Xi Jinping; Brent subiu 0,08%, a US$ 64,37 o barril

Donald Trump discursa antes de assinar decreto que cria força-tarefa para os Jogos Olímpicos de Los Angeles de 2028, no Auditório South Court, na Casa Branca, em 5 de agosto de 2025 (Foto Joyce N. Boghosian/Oficial Casa Branca)
Donald Trump discursa antes de assinar decreto que cria força-tarefa para as Olimpíadas de Los Angeles de 2028 (Foto Joyce N. Boghosian/Oficial Casa Branca)

O petróleo encerrou o pregão desta quinta-feira (30/10) em leve alta, prolongando os ganhos da véspera, após o encontro entre os presidentes dos EUA, Donald Trump, e da China, Xi Jinping, resultar em melhora das tensões comerciais entre os dois países.

Na Intercontinental Exchange (ICE), o Brent para janeiro avançou 0,08% (US$ 0,05), a US$ 64,37 o barril, enquanto o petróleo WTI para dezembro, negociado na Nymex, fechou em alta 0,15% (US$ 0,09), a US$ 60,57 o barril

Para a BoK Financial, as vendas de energia dos EUA para a China devem melhorar, mas ainda não há sinais claros de que Pequim interromperá a compra de petróleo da Rússia.

Em entrevista à Bloomberg, o secretário de energia dos EUA, Chris Wright, sinalizou que o país está pronto para se tornar um dos principais fornecedores de petróleo da China, Ásia e União Europeia (UE).

Os contratos reverteram perdas iniciais após fecharem em alta na sessão anterior, impulsionados por uma redução maior do que a esperada nos estoques de petróleo bruto dos EUA, mas as preocupações com um excesso de oferta global continuam pressionando o mercado.

“O petróleo bruto caminha para o terceiro mês consecutivo de queda, pressionado pelas expectativas de aumento da oferta da Opep+ e de produtores concorrentes”, afirma Soojin Kim, da MUFG.

“A próxima reunião da Opep+, em 2 de novembro, deverá considerar aumentos modestos na produção, aumentando as preocupações dos investidores com o excesso de oferta.”

Na véspera, o Federal Reserve cortou as taxas de juros conforme o esperado, mas o presidente do BC norte-americano, Jerome Powell, afirmou que novo cortes em dezembro não está garantido.

Por Patricia Lara, com informações da Dow Jones Newswires

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