BRASÍLIA — A Petrobras pediu ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para perfurar outros três poços no bloco FZA-M-49, na Bacia da Foz do Amazonas.
Além do poço Morpho, pede a perfuração dos poços Manga, Maracujá e Marolo, com profundidades entre 2.760 e 3.007 metros, e distância da costa variando entre 169 km e 179 km.
Na carta enviada ao Ibama e anexada ao processo de licenciamento ambiental, a Petrobras ressalta que os três poços contingentes estavam previstos desde o início do processo de licenciamento ambiental e foram mantidos quando a Petrobras assumiu, sozinha, a operação após desistência das demais empresas.
Pela nova proposta de redação, a petroleira pede que o texto seja atualizado para: “Esta Licença de Operação autoriza a perfuração de um poço (Morpho) e de três poços contingentes”.
Na licença emitida pelo Ibama esta semana consta apenas o poço Morpho com as coordenadas geográficas.
Organizações ambientais acionaram a Justiça Federal contra a licença para exploração de petróleo no bloco bloco FZA-M-059, na costa do Amapá.
O grupo pede a anulação da licença que autorizou a Petrobras a iniciar a perfuração.


