A diversificação de fontes energética e a integração entre elas precisam ser eixos importantes da transição energética, defendeu o presidente do Conselho Empresarial de Energia Elétrica da Firjan, Antonio Carlos Vilela, durante o lançamento da Jornada Firjan pela Transição Energética na Indústria (.pdf).
“É claro, não há nós contra eles. Temos que ter fontes diversificadas e integração de fontes, inteligência capaz de combinar fontes”, disse.
Ele acrescentou que a transição também precisa ser pautada na adicionalidade — adição de capacidade nova — além da redução de emissões pela indústria; e marcos legais e regulatórios adequados.
“Estamos discutindo uma série de PLs [projetos de leis] que nem sempre respeitam a harmonia de um processo de transição energética”, afirmou.
O estudo da Firjan identifica que o potencial de atração de novos investimentos do estado do Rio de Janeiro no setor de energia, com a transição, pode ultrapassar a marca de R$ 1 trilhão — caso os projetos mapeados sejam viabilizados.
Desse total, 40% dos investimentos são relacionados a novas energias, como eólicas offshore e hidrogênio de baixo carbono.