Hidrogênio a bordo

Porto do Açu e JAQ estudam hidrogênio verde em embarcações

Porto do Açu e JAQ anunciaram acordo para viabilizar embarcações movidas a hidrogênio; intenção é apresentar projeto na COP30

Conteúdo Especial

Vista aérea de embarcações no cais do Porto do Açu, no norte Fluminense, que tem R$ 20 bilhões planejados para transição energética (Foto Divulgação)
Porto do Açu, no norte Fluminense, tem R$ 20 bilhões planejados para transição energética (Foto Divulgação)

O Porto do Açu, no norte do Rio de Janeiro, vai assinar nesta quinta (16/10) um Memorando de Entendimento (MoU) com a JAQ Apoio Marítimo, do Grupo Náutica, para estudar como viabilizar embarcações movidas a hidrogênio produzido a bordo.

O objetivo é avaliar formas de captação de recursos, apoio e parcerias para desenvolver as embarcações, além de projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação.

As empresas pretendem elaborar conjuntamente estudos de viabilidade técnica, comercial, ambiental, financeira, jurídica e contábil.

A JAQ já está desenvolvendo duas embarcações (Explorer H1 e Explorer H2) que serão operadas a hidrogênio verde, com zero emissão de carbono.

As unidades foram projetadas para funcionar como laboratórios dedicados ao estudo dos biomas brasileiros, oferecendo um ambiente para PD&I flutuantes.

De acordo com as empresas, de início, o projeto será apresentado oficialmente durante a COP30, em Belém (PA) e seguirá para o Porto do Açu em 2026.

Hub do Açu

Localizado em São João da Barra (RJ) e controlado pela Prumo, o Porto do Açu tem cerca de R$ 20 bilhões em investimentos planejados para a transição energética nos próximos quatro anos, além de contratos com pelo menos sete empresas neste sentido.

São três milhões de metros quadrados de área reservados para projetos de hidrogênio verde destinados à produção de e-metanol, amônia verde e combustível sustentável de aviação (SAF). 

Eólica offshore, fertilizantes e outras commodities com carimbo “verde” também estão na mira da Prumo, que busca atrair esses negócios para se instalar no Açu.
 
Só no caso das eólicas no mar — que aguarda definição de regras para o primeiro leilão de áreas — o porto já soma mais de 38 GW em projetos com pedidos de licenciamento no Ibama.

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