Pré-COP30

Com bioenergia, Brasil tem resultados concretos para mostrar na COP30, indica Alckmin

Presidente em exercício defende vocação brasileira para bioenergia e diz que país já tem resultados concretos enquanto mundo busca soluções

Conteúdo Especial

Vice-presidente e ministro, Geraldo Alckmin, participa da Pré-COP30 em Brasília, em 13 de outubro de 2025 (Foto Rafa Neddermeyer/COP30 Brasil Amazônia/PR)
Vice-presidente e ministro, Geraldo Alckmin (PSB), participa da Pré-COP30 em Brasília, em 13 de outubro de 2025 (Foto Rafa Neddermeyer/COP30 Brasil Amazônia/PR)

BRASÍLIA — O presidente em exercício e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin (PSB), disse nesta segunda (13/10) que o Brasil já tem resultados concretos para a transição energética, listando inciativas para promover os biocombustíveis.

“Enquanto o mundo ainda debate caminhos, nós já temos resultados concretos, legislação moderna e governança integrada”, disse o presidente em exercício.

Ao discursar na sessão de abertura da reunião preparativa para a COP30 (Pré-COP30) em Brasília, Alckmin citou o programa Mobilidade Verde (Mover) e a lei do Combustível do Futuro como exemplos de políticas climáticas.

“Queremos continuar liderando com o exemplo. Criamos o Programa Mover, Mobilidade Verde, estimulando as empresas para a inovação e a sustentabilidade. No carro sustentável, estabelecemos a meta, exigindo 80% de reciclabilidade e, no máximo, 83 gramas de CO2 por quilômetro rodado”, exemplificou.

“Outro pilar da transição energética e a reindustrialização verde foi a Lei do Combustível do Futuro, estimulando biodiesel, etanol, biometano, SAF, combustível sustentável de aviação, e a eletrificação”, completou.

Sancionada em outubro de 2024, a Lei do Combustível do Futuro estabelece metas obrigatórias de descarbonização para o setor aéreo, começando em 1% com o uso de combustível sustentável de aviação (SAF, em inglês) a partir de 2027 até alcançar 10% em 2037.

Também ampliou a mistura obrigatória de etanol à gasolina de 27% para 30%, e de biodiesel no diesel, para 15%.

“O Combustível do Futuro é, portanto, mais que uma lei: é um novo paradigma de política energética e industrial, criando um ambiente de previsibilidade e sinergia entre energia, transporte e indústria. Com essa estratégia, o Brasil reafirma sua vocação como potência em bioenergia e inovação climática”, defendeu.

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