Mesmo com intensidade de carbono abaixo da média mundial, a produção de petróleo e gás brasileira ainda tem espaço para alcançar maior resiliência ambiental e competitividade, em meio às pressões globais por uma transição para longe dos combustíveis fósseis.
A avaliação é da assessora de presidência do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Ana Paula Zettel. Em entrevista exclusiva ao estúdio eixos durante o Fórum Nacional Energético, ela aponta que a regulação é um caminho para debater a aceleração da descarbonização dessa indústria. Assista na íntegra acima.
“Hoje o Brasil tem uma produção de petróleo que tem uma intensidade de carbono abaixo da média mundial, mas isso não significa que a gente não tenha mais ações a tomar para descarbonizar ainda mais”, afirmou.
Segundo Zettel, é importante pensar em novos sistemas de produção, com flare fechado e ciclo combinado, para que seja possível reduzir a intensidade de carbono e tornar o petróleo mais resiliente ambientalmente e mais competitivo.
Fundo Clima
Do ponto de vista do financiamento climático, Zettel aponta que o BNDES oferece uma linha de crédito com taxas de juros mais competitivas para investimentos verdes, o que incentiva a transição energética.
“A missão é ser um banco verde, inclusivo, inovador e tecnológico. Nesse contexto, o Fundo Clima oferece taxas bastante competitivas para investimentos relacionados a desenvolvimento urbano resiliente e verde, florestas, transição energética, máquinas e equipamentos, descarbonização da indústria”, lista.
Confira os outros destaques da entrevista com Ana Paula Zettel, do BNDES:
- Como o Fundo Clima incentiva a transição energética;
- Formas de reduzir a emissão de carbono da indústria petrolífera;
- Projetos do BNDES de transição justa.
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