Segurança energética

Eletrobras, Aggreko, Oliveira Energia e Roraima Energia ganham chamada para geração renovável na Amazônia

Ministério de Minas e Energia selecionou 14 propostas das quatro empresas com investimentos totais estimados em R$ 829 milhões

Linhão de Parintins (AM) para transmissão de energia elétrica no Amazonas (Foto Ricardo Botelho/MME)
Linhão de Parintins (AM) para transmissão de energia elétrica no Amazonas (Foto Ricardo Botelho/MME)

CAMPINAS — A Eletrobras, Aggreko, Oliveira Energia e Roraima Energia ganharam uma chamada do programa Energias da Amazônia, do Ministério de Minas e Energia (MME), coordenada pelo Comitê Gestor do Pró-Amazônia Legal (CGPAL). A iniciativa busca transformar a matriz energética em localidades da Amazônia Legal ao ampliar o uso de geração renovável.

As iniciativas incluem hibridização de usinas térmicas com energia solar fotovoltaica e sistemas de armazenamento em baterias, além da modernização da iluminação pública em municípios estratégicos.

A pasta selecionou 14 propostas das quatro empresas com investimentos totais estimados em R$ 829 milhões. Desse total, R$ 510 milhões serão pagos pelo programa. O desenvolvimento dos projetos será em parceria com a Eletrobras.

Segundo o MME, os projetos beneficiarão diretamente 652 mil pessoas em 36 localidades, ampliando a segurança energética, a sustentabilidade e a redução estrutural dos custos de geração.

A expectativa é de economia de 270 milhões de litros de diesel e redução de mais de 800 mil toneladas de CO₂ em emissões.

“Estamos dando um passo importante para diminuir a dependência do diesel e ampliar o uso de fontes limpas nas usinas em operação, ao mesmo tempo em que reduzimos a Conta de Consumo de Combustíveis (CCC) e levamos energia mais estável e sustentável para a população amazônica”, disse, em nota, o presidente do CGPAL e secretário Nacional de Transição Energética do MME, Gustavo Cerqueira Ataíde.

Do total dos recursos, 90% serão aplicados em projetos para a instalação de usinas solares fotovoltaicas e sistemas de armazenamento em cidades como Tefé, Tabatinga e Benjamin Constant (AM).

Já R$ 11,7 milhões foram destinados para soluções específicas para comunidades de Roraima, como Santa Maria do Boiaçu e Vila Caicubi, que passarão a contar com solução estrutural de geração de energia elétrica.

Também estão previstas iniciativas de modernização da iluminação pública em Oiapoque (AP) e outros municípios, com retrofitting de lâmpadas e capacitação de técnicos locais.

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