Retomada da produção

Equinor começa adequações do FPSO Peregrino após interdição

ANP interditou navio-plataforma por necessidade de ajustes no sistema de dilúvio e falhas na documentação de gestão e análise de risco

Campo de Peregrino, operado pela Equinor, na Bacia de Campos. Statoil / Guilherme Botelho
Campo de Peregrino, operado pela Equinor, na Bacia de Campos. Statoil / Guilherme Botelho

BELO HORIZONTE — A Equinor divulgou, nesta segunda-feira (18/8), que deu início imediato às adequações necessárias no FPSO Peregrino com o objetivo de atender aos requerimentos da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e retomar a produção do campo “o mais rapidamente possível”.

Na sexta (15/8), a agência determinou a interdição do navio-plataforma devido a falhas na documentação de gestão e análise de risco, e de ajustes necessários no sistema de dilúvio.

Segundo a Prio, parceira no consórcio e futura operadora do campo, os trabalhos de adequação devem levar entre três e seis semanas. 

Peregrino produziu 97,5 mil barris de óleo equivalente por dia no segundo trimestre de 2025, de acordo com a Equinor.

O campo está em processo de mudança de controle. A Equinor vendeu sua participação de 60% no ativo à Prio por US$ 3,35 bilhões, com até US$ 150 milhões em juros. A operação ainda aguarda aprovações regulatórias e jurídicas.

A Equinor será responsável pela operação até a conclusão do negócio, quando a Prio assumirá integralmente o ativo. 

Desde 2009, o campo produz petróleo pesado, com cerca de 300 milhões de barris acumulados até o momento. O sistema é composto por um FPSO e três plataformas fixas.

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