RIO — A Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, a aquisição de parte dos ativos de geração distribuída (GD) de energia elétrica da Raízen pela Thopen Energia.
O aval foi publicado no Diário Oficial da União desta quarta-feira (13/8) e envolve a “totalidade do capital social de até 13 sociedades por ações ou limitadas”, detentoras das usinas, mas sem entrar em detalhes sobre os ativos incluídos.
Em julho, a Raízen informou ter vendido 44 usinas de GD para a Thopen Energia e outras 11 para a Grupo Gera, num negócio de valor agregado de R$ 600 milhões.
Ao Cade, a Raízen informou que a operação “representa uma oportunidade de desinvestimento no setor de geração distribuída de energia, para que possa concentrar seus esforços em suas atividades principais”.
Já a Pontal Energy, uma das acionistas da Thopen, esclareceu que o negócio “representa uma oportunidade de expandir seu portfólio de projetos de geração distribuída de energia elétrica”.
A Thopen nasceu a partir da fusão entre a RZK Energia e a Pontal Energy, controlada pela gestora americana de private equity Denham Capital.
Concluída neste ano, a transação superou R$ 1 bilhão e levou cerca de um ano para ser concretizada. Ao todo, as companhias juntas negociam cerca de 500 megawatts médios (MWm) por mês.
A Thopen prevê investir mais de R$ 2,3 bilhões até 2027. Um dos focos do crescimento é o mercado livre de energia. A empresa tem a intenção de expandir a geração de energia para atender justamente à expansão do ambiente livre.
Com informações do Estadão Conteúdo.