Ameaças geopolíticas

Petróleo fecha em alta com tensões geopolíticas e trégua tarifária EUA-China no radar

Brent avança 0,06%, a US$ 66,63 o barril, em meio a trégua comercial com a China e expectativa por reunião entre Trump e Putin

Donald Trump e o vice-presidente, JD Vance, caminham pela Colunata Oeste, durante jantar com senadores republicanos, em 18 de julho de 2025 (Foto Daniel Torok/Oficial Casa Branca)
Donald Trump e o vice-presidente, JD Vance, durante jantar com senadores republicanos, em 18 de julho de 2025 (Foto Daniel Torok/Oficial Casa Branca)

Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta segunda-feira (11/8), com investidores monitorando a política tarifária do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, bem como as tensões geopolíticas.

Pouco antes do fechamento deste texto, os EUA estenderam o prazo da trégua comercial com a China em 90 dias, e Trump deve se reunir com o presidente russo, Vladimir Putin, na sexta (8) para discutir a guerra da Ucrânia.

Na Intercontinental Exchange (ICE), o Brent para outubro avançou 0,06% (US$ 0,04), a US$ 66,63 o barril, enquanto o petróleo WTI para setembro, negociado na Nymex, fechou em alta de 0,12% (US$ 0,08), a US$ 63,96 o barril.

Trump afirmou nesta segunda-feira (11/8) que a reunião com Putin no Alasca será “apenas para sondar possíveis soluções para a guerra da Ucrânia“. O republicano ainda destacou que dirá ao líder russo para acabar com o conflito e que espera uma discussão “bem construtiva”.

Enquanto isso, o vice-presidente americano, JD Vance, comentou no domingo (10) em entrevista à Fox News que o presidente do país avalia impor tarifas sobre a China pela compra de petróleo russo. No entanto, ele destacou que, até o momento, nenhuma decisão definitiva foi tomada sobre o assunto.

Os dados de posicionamento mais recentes mostram que os especuladores reduziram suas apostas de que os preços do Brent subirão, apesar dos riscos de fornecimento decorrentes das ameaças de sanções, diz o ING.

No radar tarifário, Trump assinou uma ordem executiva para prorrogar as negociações comerciais com a China por mais 90 dias, como esperado, evitando um aumento nas tarifas sobre o país, segundo a CNBC.

No Oriente Médio, as tensões continuam depois que o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, defendeu uma nova ofensiva militar em Gaza. Netanyahu declarou no domingo que Israel “não tem escolha a não ser terminar o trabalho e completar a derrota do Hamas”.

Por Thais Porsch. Com informações da Dow Jones Newswires.

Inscreva-se em nossas newsletters

Fique bem-informado sobre energia todos os dias