Zona de exclusão

Em carta ao Itamaraty, ambientalistas pedem que Brasil se posicione contra petróleo na Amazônia

Organizações pedem que a Declaração de Bogotá inclua compromisso explícito de transformar a Amazônia na primeira zona de exclusão global de O&G

Conteúdo Especial

Manguezal da Vila dos Pescadores de Ajuruteua, na área da Reserva Extrativista Marinha de Caeté-Taperaçu, em Bragança (PA), em 13 de junho de 2025 (Foto Fernando Frazão/Agência Brasil)
Manguezal da Vila dos Pescadores de Ajuruteua, na área da Reserva Extrativista Marinha de Caeté-Taperaçu, em Bragança/PA (Foto Fernando Frazão/Agência Brasil)

BRASÍLIA — Organizações ambientais entregaram nesta segunda (11/8) uma carta (.pdf) ao Itamaraty pedindo que o Brasil defenda o fim da expansão de petróleo e gás na Amazônia.

O movimento antecede a Cúpula de Bogotá da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA), marcada para 22 de agosto, na Colômbia, que deve aprovar uma declaração conjunta sobre a crise climática.

O texto que servirá de base para a posição do bloco de países amazônicos na COP30, em novembro, em Belém (PA).

A reunião volta a ocorrer após dois anos e deve reunir presidentes dos oito países membros. O Brasil é um deles.

Na última cúpula, em 2023, em Belém, a inclusão dos combustíveis fósseis gerou um impasse e acabou ficando fora da versão final, apesar da pressão da sociedade civil.

Na carta, as organizações pedem que a Declaração de Bogotá inclua um compromisso explícito: transformar a Amazônia na primeira zona de exclusão global para exploração e produção de petróleo e gás.

“É hora de dar um passo corajoso e tomar uma decisão clara: não mais expansão de combustíveis fósseis na Amazônia”, diz o texto.

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