Mercado de gás

Bahiagás abre chamada pública para aquisição de gás natural e quer manter diversificação de supridores

Distribuidora baiana de gás natural possui contratos, hoje, com nove supridores diferentes, mas quatro desses contratos vencem ao fim do ano

Presidente da Bahiagás, Luiz Gavazza,  concede entrevista à agência eixos na Bahia Oil & Gas Energy 2025 (Foto: Rodrigo Teixeira/eixos)
Presidente da Bahiagás, Luiz Gavazza, concede entrevista à agência eixos na Bahia Oil & Gas Energy 2025 (Foto: Rodrigo Teixeira/eixos)

BRASÍLIA — A Bahiagás lançou nesta quarta-feira (9/7) uma chamada pública para aquisição de gás natural. A distribuidora baiana de gás canalizado possui contratos, hoje, com nove supridores diferentes e quer manter a diversificação do portfólio.

Os contratos firmes com Galp, Brava Energia, Equinor e Petrobras vencem ao fim do ano, de acordo com dados da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

A Bahiagás pretende comprar 800 mil m³/dia, com fornecimento previsto para começar em janeiro de 2026. Produtores de gás onshore ou offshore interessados podem enviar propostas comerciais até dia 31 de julho.

Em junho, a companhia reabriu também a chamada pública para aquisição de biometano.

Os interessados têm até esta sexta-feira (11/7) para enviar as propostas. O edital estabelece volume mínimo de 5 mil m³/dia e dez anos de contrato.

Bahiagás monta plataforma de comercialização

Com uma carteira diversificada, a Bahiagás se prepara para lançar uma plataforma de comercialização de gás spot, voltada a consumidores industriais de grande porte.

O projeto é uma espécie de marketplace que permitirá à distribuidora ofertar sobras de gás aos seus usuários – que terão acesso a condições mais flexíveis de compra de molécula do que os contratos usuais, firmes.

A iniciativa levantou questionamentos da Abraceel (comercializadores) e Abrace (consumidores industriais).

Em junho, o diretor-presidente da Bahiagás, Luiz Gavazza disse ao estúdio eixos que a medida não visa inibir o mercado livre de gás e que acreditar em prejuízo ao desenvolvimento desse mercado é “um grande equívoco”.

“A plataforma será um mecanismo de publicizar o que nós estamos fazendo, de fazer com que o mercado possa acessar as melhores condições de aquisição da molécula, que a gente possa mitigar os efeitos das penalidades contra as quais lutamos permanentemente”, afirmou Gavazza, na ocasião (assista à entrevista na íntegra)

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