Transição energética justa

Brics Brasil: país elevou debate sobre transição energética após assumir G20, diz assessora do MME

Assessora do MME Mariana Espécie diz que presidência brasileira no G20 ampliou foco da agenda climática para incluir populações sem acesso à energia e países explorados por seus recursos naturais

Mariana Espécie participa de discussões do Fórum Econômico Mundial 2025, no Rio de Janeiro, em 2 de junho de 2025 (Foto Ricardo Botelho/MME)
Mariana Espécie participa de discussões do Fórum Econômico Mundial 2025, no Rio, em 2 de junho de 2025 (Foto Ricardo Botelho/MME)

A assessora especial do Ministro de Minas e Energia (MME) e presidente da Plataforma de Cooperação em Pesquisa Energética do Brics, Mariana Espécie, disse nesta quinta-feira (3/7) que, até a chegada do Brasil à Presidência do G20, a discussão sobre transição energética estava atrelada a processos industriais.

“Quando assumimos a Presidência do G20, a nossa preocupação, em 2024, para a área de energia era tentar diversificar as perspectivas”, afirmou, citando o conceito de “transição energética justa“.

Até então, disse Mariana, na arena multilateral, predominava uma visão atrelada a processos industriais, mão de obra e perda de atividades econômicas, apontou, frisando que o processo é legítimo para o caso de países industrializados.

Mas, a partir do momento em que o Brasil assumiu o G20, introduziu o debate de se fazer uma transição energética justa em locais em que ainda há pessoas sem acesso à energia e países sendo explorados por causa dos recursos naturais.

A executiva participa da conferência Construindo Coalizões para a Ação Climática no Brics Expandido, realizado pelo Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri), a Siemens Energy e o Instituto Clima e Sociedade (iCS), no Palácio da Cidade, na zona sul do Rio.

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