bp assina acordo com Petrobras para deixar o consórcio na Foz do Amazonas

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Editada por Gustavo Gaudarde
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A Petrobras e a bp assinaram o acordo que levará a estatal a assumir 100% de seis blocos contratados na 11ª rodada, de 2013, na Foz do Amazonas, na margem equatorial brasileira – contratos FZA-M-57, FZA-M-59, FZA-M-86, FZA-M-88, FZA-M-125 e FZA-M-127.

— Quando a transferência for concluída, a Petrobras terá a operação da campanha de exploração, após suas futuras ex-sócias não terem conseguido as licenças para perfurar na região, um nova fronteira exploratória no país.

— A Total operava cinco dos blocos e desistiu do projeto, após algumas tentativas de obtenção da licença junto ao Ibama. Segundo o órgão, faltaram estudos para embasar a integridade ambiental do projeto.

— A decisão da Total foi tomada em setembro do ano passado, em meio a um reposicionamento global da empresa, que anunciou investimentos em biorrefino e planos de descarbonização de suas atividades. epbr

— Originalmente, cinco blocos foram contratados por um consórcio formado por Petrobras (30%), Total (40%) e BP (30%); o sexto bloco, por Petrobras (30%) e BP (70%).

— “Esta transação está em linha com o Plano Estratégico 2021-2025, que prevê novas frentes exploratórias fora das bacias do Sudeste, e faz parte do processo de gestão de portfólio da companhia, priorizando investimentos em ativos de classe mundial em águas profundas e ultraprofundas, visando a maximização de valor para os nossos acionistas”, disse a Petrobras, em nota.

— Atualmente, Enauta (FZA-M-90) e PetroRio (FZA-M-254 e FZA-M-539) também operam concessões na Foz do Amazonas, contratadas na 11ª rodada.

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A corretora XP reduziu em US$ 5,7 bilhões a previsão de ganhos para a Petrobras com a venda das refinarias. Analistas revisaram suas estimativas após a assinatura do contrato da Landulpho Alves (RLAM), na Bahia, vendida por US$ 1,65, abaixo das expectativas do mercado.

— No novo cálculo, a corretora estima que RNEST (PE), Repar (PR), Refap (RS), Regap (MG), Reman (AM) e Lubnor (CE) têm valor entre US$ 3,5 bilhões e US$ 4,8 bilhões, ante previsão anterior de US$ 7,9 bilhões a US$ 10,5 bilhões, apontou relatório publicado nessa segunda (5).

— Os fatores que pesaram na revisão, segundo a corretora, foram risco de se investir em países emergentes, riscos relacionados à liberdade para praticar preços de combustíveis no país e o tempo em operação das refinarias da Petrobras, cinco delas construídas entre 1957 e 1977. Investing.com, com Reuters

— A revisão da corretora se deu após o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Walton Alencar Rodrigues, determinar que as áreas técnicas do órgão entreguem parecer sobre a venda da RLAM por um valor 45% inferior ao cenário-base calculado pela própria Petrobras. Objetivo é avaliar a necessidade de suspensão cautelar da venda. epbr

Os preços do petróleo são negociados com valorização na manhã desta terça (6), após a queda no valor no pregão de ontem, que chegou a 5%, ainda refletindo incertezas com a demanda em um momento que o grupo OPEP+ decide ampliar a oferta de óleo.

— Hoje, o barril do Brent no mercado futuro chegou a ser negociado a US$ 63,90, alta de 2,5% no intraday. Ontem, fechou em queda de US$ 2,71 (-4,2%), a US$ 62,15 por barril. Já o WTI recuou US$ 2,80 (-4,6%), para US$ 58,65 o barril. Investing.com, com Reuters

As refinarias estatais da Índia anunciaram a redução de 36% no volume habitual de compra de petróleo da Arábia Saudita em maio. Buscam diversificar suas importações para incluir o petróleo brasileiro de Tupi (ex-Lula); de Liza, na Guiana; e do Johan Sevredrup, na Noruega, em seu mix de refino.

— A redução se dá em meio ao aumento das tensões entre Índia e Arábia Saudita quanto à produção de petróleo por parte da OPEP e o consequente aumento dos preços do óleo cru. As informações são da Reuters.

Preço do etanol recua nas bombas. Nos postos pesquisados pela ANP em todo o país, o preço médio do etanol hidratado caiu 4,6% na semana de 28 de março a 3 de abril ante a anterior, de R$ 4,067 para R$ 3,880 o litro.

— Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no país avançou 6,42%. O estado com maior alta foi Mato Grosso do Sul, onde o litro subiu 18,74%. Na apuração mensal, todos os estados apurados e o Distrito Federal registraram valorização. Estadão

Investigação no TCU. O ex-gerente Executivo de Recursos Humanos da Petrobras, Cláudio Costa, demitido semana passada por suspeita de insider trading, também está sendo investigado pelo Tribunal de Contas da União (TCU).

— O caso tramita em sigilo e é relatado pelo ministro Walton Alencar, o mesmo que questiona o valor de venda da RLAM, de US$ 1,65 bilhão, ao Fundo Mubadala. Época

Bento Albuquerque levanta a possibilidade de renegociação dos contratos de gás natural. Após o anúncio que a revisão trimestral levará a um reajuste de 39% nos preços de venda da Petrobras para as distribuidoras, o ministro de Minas e Energia disse que uma saída é mudar o indicador de cálculo.

— “Mas isso não é algo imediato. Não podemos romper contratos. Tudo terá de ser negociado. No setor elétrico já fizemos isso, e 40 distribuidoras usam o IPCA e só 16 ainda estão com o IGP-M para reajustes de preços”, afirma o ministro. Poder 360

— O IGP-M dá peso grande à taxa de câmbio e é usado para balizar as tarifas de transporte. O preço da molécula também reflete a desvalorização do real, combinada com a recuperação dos preços do petróleo.

— O reajuste de venda da Petrobras é a soma do valor da molécula com a tarifa de transporte. Em média, representa certa de 57% da tarifa final, segundo dados da Abegás. Os reajustes nas áreas de concessão precisam passar pelas agências estaduais.

Petroleiros da Bahia suspendem greve. Em greve há quase 30 dias, petroleiros da Bahia suspenderam a paralisação na noite do sábado (3), de forma temporária, informou o Sindicato dos Petroleiros do Estado da Bahia (Sindipetro-BA).

— A suspensão ocorreu após a Petrobras enviar um documento ao sindicato, informando que vai retornar à mesa de negociação com a entidade sindical. A greve foi motivada pela venda da RLAM, para garantir direitos, empregos e, segundo o sindicato, contra a pressão e o assédio moral. G1

Honeywell fornece para biorrefinaria do ECB Group. Empresa fechou contrato de serviços de tecnologia e engenharia para a planta de processo do Omega Green, projeto do grupo brasileiro no Paraguai. O desenho da planta de processo será feito em parceria com a consultoria Wood.

— A biorrefinaria, com operação estimada para 2024, vai utilizar soluções da Honeywell UOP, divisão do grupo voltado para o mercado petroquímico e industrial, para produção de biocombustíveis – combustíveis sustentáveis para aviação (SAF, na sigla em inglês) ou bioquerosene; diesel renovável ou verde, gás renovável e nafta verde. epbr

Petrobras conclui venda de parques eólicos. O consórcio que tem a Wobben Windpower como sócia vendeu com 51% vendeu as eólicas Mangue Seco 3 e Mangue Seco 4, no Rio Grande do Norte, para a V2I Energia, da Vinci Infraestrutura Gestora de Recursos.

— A operação foi concluída com o pagamento de R$ 78,2 milhões à Petrobras, já com os ajustes previstos no contrato de compra e venda. O valor se soma ao montante de R$ 22,5 milhões pagos à Petrobras na assinatura do contrato, totalizando R$ 100,7 milhões.

— Em fevereiro, a Petrobras assinou com o Fundo de Investimento em Participações Multiestratégia Pirineus (FIP Pirineus) a venda de sua participação de 51% em Mangue Seco 2, por R$ 32,97 milhões. O FIP Pirineus detinha os outros 49% da sociedade.

— No início de janeiro, a petroleira assinou com Vinci Infraestrutura Gestora de Recursos contrato para a venda de seus 49% em Mangue Seco 1, por R$ 42,5 milhões.

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