Energia que Transforma

Produção independente de petróleo alavanca desenvolvimento do Rio Grande do Norte, diz Brava Energia

Larissa Dantas, gerente da Brava Energia, destaca transformação dos municípios potiguares em entrevista ao projeto Energia que Transforma, série produzida pelo estúdio eixos em parceria com a Abpip.

Conteúdo Especial

Operações de petróleo e gás em terra elevam o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) e geram centenas de empregos diretos, afirma Larissa Dantas, gerente da Brava Energia, em entrevista ao projeto Energia que Transforma, série produzida pelo estúdio eixos em parceria com a Abpip.

Segundo a gerente, a Brava Energia atua em mais de 40 municípios potiguares, onde “sempre que temos atividade de exploração de petróleo e gás natural ou um CHO em terra, o IDHM vem sendo revisado e notadamente crescido nesses municípios”. O indicador capta avanços em saúde, educação e renda, refletindo a melhoria das condições de vida nas regiões impactadas.

“Nós temos hoje uma produção recente de 70 mil barris, aproximadamente, de onde 25 mil barris vêm do meu Rio Grande do Norte”, explicou Dantas, ressaltando a relevância da atividade para o estado. A indústria de óleo e gás responde por mais da metade do PIB industrial do Rio Grande do Norte.

A transferência de operação do Polo Potiguar, inicialmente recebida com desconfiança, ganhou novo fôlego após investimentos em novas perfurações e modernização de instalações. “No início, houve uma certa resistência à mudança de operadora, mas quem é da área sabe que houve um desinvestimento programado lá atrás”, contou Dantas. Hoje, cidades como Mossoró, Macau, Areia Branca, Alto do Rodrigues e Carnaubais exibem paisagens transformadas.

O efeito econômico vai além do setor de energia. “Na frente do prédio onde eu moro em Natal, tem um restaurante que é originário de Macau, que foi a nossa primeira operação no Rio Grande do Norte. Hoje abriram até filial em Natal”, exemplificou a gerente. Ela também destacou que a recuperação das estradas de acesso a Guamaré “viabilizou o turismo local”, atraindo visitantes e ampliando a circulação de renda.

“É extremamente gratificante poder fazer parte dessa história e construir isso no Rio Grande do Norte, que é a minha terra”, concluiu Larissa Dantas, reforçando o papel das operações independentes de petróleo como vetor de desenvolvimento regional.

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