Mercado de gás

Petrobras inicia operação do segundo módulo da UPGN de Boaventura

Uma novo projeto para o antigo Comperj (depois GasLub) rebatizado de Complexo de Energias Boaventura. Na imagem: Vista das instalações do Complexo de Energias Boaventura, em Itaboraí/RJ (Foto Bruno Castro/Agência Petrobras)
Instalações do Complexo de Energias Boaventura, em Itaboraí/RJ | Foto Bruno Castro/Agência Petrobras

BRASÍLIA – A Petrobras iniciou a operação do segundo módulo da Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN) do Complexo de Energias Boaventura (antigo Comperj), em Itaboraí (RJ). Com isso, atinge a capacidade combinada nos dois módulos de 21 milhões de m³/dia.

A UPGN de Boaventura faz parte do Projeto Integrado Rota 3 da Petrobras, pelo qual é escoado gás natural proveniente de campos do pré-sal da Bacia de Santos. Além do gás natural, a unidade também produz gás liquefeito de petróleo (GLP) e C5+, matéria-prima na indústria petroquímica e produção de combustíveis.

A Petrobras planeja, para o Complexo Boaventura, a construção de duas termelétricas a gás para participar do próximo leilão de reserva de capacidade. A concorrência, contudo, foi cancelada pelo Ministério de Minas e Energia (MME), para alteração das regras. Segundo a pasta, ainda será possível realizar a concorrência este ano.

Investimentos

Ao todo, R$ 20 bilhões serão investidos pela Petrobras no complexo e na ampliação da Refinaria de Duque de Caxias (Reduc), para integração entre as plantas industriais. De acordo com a companhia, R$ 13 bilhões irão para o complexo, enquanto os outros R$ 7 bilhões serão destinados à ampliação da Reduc.

Boaventura faz parte dos planos da Petrobras para a produção de combustível sustentável de aviação (SAF), com um projeto para produzir 19 mil barris/dia do combustível. O plano de negócios até 2029 destina US$ 8 bilhões para o gás e energias de baixo carbono.

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