COMECE SEU DIA

APRESENTADA POR 

em jogo

A Mitsui avalia vender sua participação de 49% na Gaspetro, holding com participação em 19 distribuidoras de gás no país. A Gaspetro é controlada pela Petrobras, com 51%, participação que está sendo vendida pela petroleira estatal. Informações do Valor.

— Como sócia, a Mitsui tem direito de preferência na compra, mas teria aberto mão do negócio. A Mitsui adquiriu sua parte na Gaspetro no fim de 2015, por quase R$ 2 bilhões. A companhia também detém participação direta em oito distribuidoras – seis da região Nordeste e duas do Sul.

— O grupo Cosan apresentou propostas para a compra da parcela da Petrobras na Gaspetro. A petroleira ainda não divulgou quais são os outros interessados no negócio, mas espera fechar a negociação este ano, para concluir a transferência em 2021.

— A venda da Gaspetro faz parte do acordo proposto pela Petrobras ao Cade para abertura do mercado de gás natural e que entrou em vigor em 2019. A companhia também deverá vender sua participação de 51% na TBG, dona do gasoduto Bolívia-Brasil (Gasbol).

PUBLICIDADE

A Aneel abriu uma investigação para apurar as causas do apagão no Amapá. A investigação deve apurar se o problema foi provocado por alguma falha na manutenção ou operação da subestação que pegou fogo no dia 3 de novembro, causando o corte no fornecimento.

— Segundo Pepitone, a LMTE, concessionária responsável pela subestação, será notificada para prestar os esclarecimentos necessários à investigação. No domingo, a CEA anunciou um rodízio no fornecimento, e ontem 89% da população do estado contava com energia de maneira racionada. G1

— Com a entrada de um transformador que foi reparado, UHE Coaracy Nunes voltou a operar nesta quarta (11). O MME espera que seja possível atingir 80% da carga normal, chegando a 100% na próxima segunda. A crise chega ao 8º dia.

– O governo federal autorizou o repasse de R$ 21,618 milhões ao Amapá para ações de defesa civil. UOL, com Estadão Conteúdo

A demanda por combustíveis no Brasil em setembro foi apenas 0,9% menor (23 mil barris/dia) que a de igual mês de 2019, segundo levantamento da S&P Global Platts Analytics. É a menor queda de demanda anual desde abril.

— A maior queda foi registrada pelo querosene de aviação (-60%), seguido da gasolina (-2,7%). Por outro lado, a demanda de óleo diesel subiu 7% na comparação anual, sobretudo pelo aumento do transporte de cargas.

— A demanda por biodiesel registrou crescimento de 4,4% em relação a setembro de 2019. Houve aumento também no etanol hidratado na comparação anual, de 8%, mas, considerando o anidro, adicionado à gasolina, o etanol respondeu por 47% da demanda por biocombustíveis no país em setembro deste ano, ante 48,8% em igual mês de 2019.

— De acordo com a S&P Platts Analytics, a maior demanda por combustíveis se refletiu no aumento do uso da capacidade de refino do Brasil. A consultoria aponta um incremento de 515 mil barris/dia na produção das refinarias entre abril e setembro.

Os preços do petróleo avançaram quase 3% nessa terça (10), com o aumento da expectativa em relação à disponibilidade de uma vacina contra a covid-19 compensando a queda na demanda por combustíveis causada pelos novos lockdowns impostos para contenção do vírus.

— Os contratos futuros do Brent tiveram alta de 2,9%, fechando o dia a US$ 43,61 o barril, enquanto os futuros do WTI avançaram 2,7%, para US$ 41,36 o barril. Reuters

— Ambos os contratos saltaram 8% na segunda-feira, registrando os maiores ganhos diários em mais de cinco meses, após as farmacêuticas Pfizer e BioNTech anunciarem que sua candidata a vacina contra a Covid-19 registrou eficácia de mais de 90% em testes iniciais.

A União das Indústrias de Cana-de-Açúcar (Única) anunciou que tomará medidas jurídicas para que sejam cumpridas as metas de compra compulsória de Créditos de Descarbonização (CBIOs) pelas distribuidoras de combustíveis em 2020, determinada pelo RenovaBio.

— A Associação das Distribuidoras de Combustíveis (Brasilcom), composta por 46 distribuidoras, obteve liminar que reduziu em 50% a meta anual de compra de créditos para suas associadas. A meta já havia sido reduzida pela metade em setembro pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), em decorrência da pandemia, para 14,53 milhões de CBIOs.

— Em nota, a Unica se disse “escandalizada” com a postura da Brasilcom, que representa distribuidoras regionais, em sua maioria. Na avaliação da Unica, essas distribuidoras “querem autorização judicial para poluir mais, o que já estava também na manifestação do Instituto Brasileiro do Petróleo (IBP)”, divulgada na semana passada.

— A Ubrabio, maior representante do setor de biodiesel em volume de produção, afirmou que essa tentativa de cortas as metas na Justiça é “inadmissível”. epbr

Artigo: A questão tributária dos fertilizantes precisa ser enfrentada, escrevem o deputado federal Laércio Oliveira (PP/SE) e Marcelo Menezes, superintendente executivo da Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Sergipe.

— “A discussão que precisa ser feita neste momento, envolvendo o governo e os representantes do próprio setor do agronegócio, com destaque para a Confederação Nacional de Agricultura, é a importância estratégica da produção nacional de fertilizantes”, defendem.

A Shell registrou na Aneel pedido de outorga de sete novas usinas solares fotovoltaicas no município de São João do Rio do Peixe, na Paraíba. O complexo solar Canis é formado por seis usinas com potência instalada de 48,1 MW e uma de 34,7 MW – uma capacidade total de 323,3 MW.

— A empresa soma agora 31 pedidos de instalação de usinas solares fotovoltaicas no país, somando 1,423 GW de potência instalada, sendo 1,1 GW em Minas Gerais e 323,3 MW na Paraíba. epbr

A Neoenergia antecipou em três meses o início das obras do Complexo Eólico Oitis, de 566,5 MW de capacidade, dividida entre 12 parques entre os estados da Bahia e do Piauí. Será o maior complexo eólico da companhia no Brasil. As obras foram iniciadas no município de Casa Nova, na Bahia, onde está localizado o parque Oitis 22.

– Somado ao Complexo Chafariz, em implantação na Paraíba, a expansão da carteira de renováveis será de mais 1 GW até 2022, triplicando a potência atual da companhia. Além desses empreendimentos, a Neoenergia adquiriu em setembro novos projetos na Bahia, que têm potência para atingir 400 MW de capacidade instalada.

A Aneel aprovou nessa terça (10/110 o edital do leilão de transmissão nº 1/2020, após aval do Tribunal de Contas da União (TCU). Previsto para 17 de dezembro na B3, o leilão vai negociar 11 lotes, somando 1.959 km de linhas e 6420 megavolt-ampères (MVA) em capacidade de transformação. A previsão da agência é que a licitação gere R$ 7,34 bilhões em investimentos e cerca de 15 mil empregos diretos.

O consumo de energia elétrica aumentou 1,4% em outubro na comparação com igual mês de 2019, segundo dados preliminares do InfoMercado Quinzenal, da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

— Novamente o destaque ficou com o Ambiente de Contratação Livre (ACL), com alta de 7%. Expurgando as migrações de consumidores do Ambiente de Contratação Regulada (ACR), o crescimento foi de 2%.

— Os consumidores livres ampliaram em 9,3% o volume consumido de energia, enquanto os consumidores especiais chegaram a 3,1% de crescimento.

— O ACR registrou queda de 1% em relação a igual período de 2019. Desconsiderando as migrações para o ACL, no entanto, o mercado regulado teria apresentado aumento de 1,2%.

A Aneel recomendou ao Ministério de Minas e Energia (MME) a prorrogação do prazo da outorga de concessão da UHE Itumbiara (MG/GO), com 2.082 MW de potência instalada, no rio Paranaíba. A usina é outorgada à Furnas Centrais Elétricas e está em operação desde 1981. A recomendação consta no Despacho 3.108 da agência.

Inscreva-se para receber o link do evento e a apresentação sobre os resultados dos contratos de partilha da produção: https://bit.ly/38hkwa6

Por e-mail, você recebe também recebe diariamente a agenda das autoridades

[sc name=”newsletter” ]