A Vivo inaugurou sua primeira usina de geração distribuída de energia a partir do biogás no estado do Rio de Janeiro. A planta, com capacidade de geração de mais de 11 mil MWh/ano, foi instalada em São Pedro da Aldeia, na Região dos Lagos.
A nova usina é parte do projeto da companhia de investir em geração distribuída. A iniciativa, divulgada em julho, prevê a instalação de mais de 70 usinas em 23 estados e no Distrito Federal. A aposta na geração de energia a partir de fontes renováveis envolve a geração solar, responsável pela produção de 61% da energia prevista no total pelo projeto, hídrica (30%) e de biogás (9%).
Quando estiver concluído, o projeto de geração distribuída da Vivo produzirá cerca de 670 mil MWh/ano de energia. O volume de geração representa mais de 80% do consumo em baixa tensão da companhia , equivalendo à demanda de mais de 28 mil unidades da empresa.
O modelo de geração distribuída adotado pela Vivo prevê investimentos realizados por empresas contratadas, mas com a contrapartida de parcerias de longo prazo de mais de 20 anos com a companhia de telecomunicações. O primeiro projeto foi uma parceria com a Hy Brazil, em 2018, para a instalação de um conjunto de usinas de fonte hídrica com capacidade de 22,4 MW, em Minas Gerais.
Hoje já há 14 plantas em funcionamento em Minas Gerais, Mato Grosso, Goiás e São Paulo. Mas a Vivo afirma que todas as 70 plantas devem estar em operação até meados de 2021.
- Leia em epbr: Vivo inaugura usina de biogás em Santos com o Grupo Gera
No estado do Rio a Vivo ainda planeja implantar outras cinco usinas, quatro com geração solar fotovoltaica nos municípios de Quissamã e Seropédica. A quinta será uma hidrelétrica a ser instalada em Miguel Pereira.
A Vivo é a primeira empresa do setor de telecomunicações do Brasil a atingir a neutralidade nas emissões de carbono. A empresa mantém seu consumo de energia baseado 100% em fontes renováveis desde 2018.
Já no ano seguinte a companhia reduziu em 50% suas emissões de gases causadores do efeito estufa (GEEs). No mesmo ano, o foco no aumento da eficiência e redução no consumo de energia possibilitou ainda uma economia de cerca de 7% no uso de energia.
Em 2019, as medidas de eficiência energética da companhia compensaram 120 GWh, volume de energia suficiente para abastecer mais de 57 mil residências.