Terminal de Rio Grande

Petrobras obtém certificado internacional para vender bunker com biodiesel

Petrobras e Transpetro vinham trabalhando em testes desde 2022 com a adição do biodiesel ao bunker

Trabalhadores conectam mangueiras à navio da Transpetro para abastecimento com bunker com conteúdo renovável, durante teste da Petrobras (Foto Agência Petrobras)
Navio da Transpetro sendo abastecido com bunker com conteúdo renovável, em teste da Petrobras | Foto Agência Petrobras

BRASÍLIA – A Petrobras obteve certificação internacional para comercializar bunker com biodiesel no Terminal de Rio Grande (Terig), no Rio Grande do Sul. O VLS (sigla em inglês para baixo teor de enxofre) B24, produzido pela companhia, tem 24% de biodiesel em sua composição.

O certificado ISCC EU RED atesta a conformidade do combustível com as diretrizes da União Europeia, aplicável para a rastreabilidade e cálculo das emissões de gases de efeito estufa de matérias-primas e bioprodutos sustentáveis.

“A certificação da fração renovável do VLS B24 é mais um indicativo da nossa estratégia de liderar a transição energética justa, apresentando soluções economicamente viáveis e adequadas às demandas da sociedade por sustentabilidade”, afirma o diretor de Logística, Comercialização e Mercados da Petrobras, Claudio Schlosser.

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) aprovou, em julho de 2024, a comercialização de combustível marítimo (bunker) com 24% de biodiesel pela Petrobras.

Petrobras e Transpetro realizaram testes de abastecimento com o bunker B24 no Terminal de Rio Grande, em navio transportador de GLP.

Nos testes iniciais, a Petrobras misturou 10% de biodiesel ao bunker, utilizando 100% de óleo de soja como matéria-prima.

Na sequência, a ANP autorizou novos testes pela Petrobras, com adição de 24% de biodiesel, variando a proporção da matéria-prima de 70% de soja e 30% de sebo, e também com 100% de sebo.

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