SPIC Brasil tem aval do Cade para entrar em térmicas no Açu

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Editada por Gustavo Gaudarde
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O Cade aprovou, sem restrições, a aquisição pela State Power Investment Corporation da China (SPIC) de 33% de participação nas usinas termoelétricas GNA I e GNA II, com 3 GW de capacidade e integradas ao terminal de GNL do Porto do Açu (RJ).

— Acordo fechado por meio da subsidiária SPIC Brasil prevê entrada nas próximas usinas do complexo de gás e energia (GNA III e GNA IV), que têm outros 3,4 GW de capacidade. O fechamento da operação é previsto para o último trimestre de 2020.

— Acordo firmado com a Prumo, controlada pela EIG Global Energy Partners, BP e Siemens, sócias na Gás Natural Açu (GNA). “O contrato reforça o potencial dos projetos de expansão GNA III e GNA IV, bem como a estratégia do hub de gás doméstico e de projetos de energias renováveis. A estimativa de investimento total planejado para o complexo GNA de gás e energia é de aproximadamente US$ 5 bilhões”, afirmaram as empresas na época.

A Abicom, que representa importadores de combustíveis no país, afirma que a Petrobras está comercializando combustíveis líquidos abaixo da paridade internacional, mesmo com os reajustes de 5% no diesel e 4% na gasolina em vigor desde sábado (10).

— “Nos polos onde existe concorrência na importação, a prática de preços abaixo da paridade internacional pode ser caracterizada como abuso de poder de mercado, o que no contexto brasileiro resulta em predação pela Petrobras de seus únicos concorrentes, os importadores, nos termos do artigo 36 da Lei 12.529/11“, diz nota divulgada pela associação.

— A Petrobras nega a prática e “reitera compromisso com a prática de preços competitivos e em equilíbrio com os mercados internacionais, o que pode ser comprovado pela continuidade das importações de diesel e gasolina por diversos agentes, distribuidoras e trading companies”, diz a empresa. epbr

Os ministros de Energia do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) se reúnem nesta quarta-feira (14/10), por viodeconferência, para discutir a coordenação de esforços internacionais para superar o impacto da pandemia da covid-19 no setor de energia, a promoção do diálogo energético entre os países do Brics e a ampliação da cooperação tecnológica. epbr

Em artigo no Valor, Sérgio Besserman, conselheiro do WWF-Brasil e ex-presidente do IBGE e do Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, e Suely Araujo, especialista sênior em políticas públicas do Observatório do Clima e ex-presidente do Ibama, criticam a oferta de blocos exploratórios próximos ao arquipélago de Abrolhos e a manutenção de atividades exploratórias da Petrobras na Foz do Amazonas.

A ANP e a Petroleum Safety Authority of the Kingdom of Norway (PSA-Norway), órgão regulador do setor de óleo e gás da Noruega, assinaram memorando de cooperação para intensificar a troca de experiências em segurança operacional. O acordo, negociado desde 2018, envolve diálogos sobre extensão de vida útil e descomissionamento e transferência  de operações. epbr

Uma recuperação lenta da pandemia de covid-19 ameaça adiar para 2025 a retomada total da demanda global por energia, disse nessa terça (13) a Agência Internacional de Energia (IEA).

— Em seu cenário principal, a IEA projeta que uma vacina e tratamentos podem permitir uma recuperação da economia global em 2021 e a recuperação da demanda por energia em 2023. Entretanto, em um cenário de “recuperação lenta” esse cronograma seria adiado em dois anos.

— “A era de crescimento na demanda global por petróleo chegará ao fim dentro dos próximos dez anos, mas na ausência de uma grande mudança em políticas governamentais eu não vejo um sinal claro de pico (da demanda). A recuperação da economia global deve em breve trazer a demanda por petróleo de volta aos níveis pré-crise”, afirmou o chefe da IEA, Fatih Birol. Reuters

A OPEP anunciou que a demanda mundial por petróleo terá recuperação mais lenta em 2021 do que se pensava anteriormente, devido ao aumento dos casos de coronavírus. A demanda deve aumentar em 6,54 milhões de barris por dia no próximo ano, para 96,84 milhões de bpd, um crescimento quase 80 mil bpd inferior ao divulgado um mês atrás.

— “Embora a recuperação do 3T20 em algumas economias tenha sido impressionante, a tendência de curto prazo permanece frágil, em meio a uma variedade de incertezas em curso, especialmente a trajetória de curto prazo da covid-19. Como essa incerteza se torna grande, em meio a um forte aumento global de infecções, não se espera que a recuperação considerável do 3T20 continue no 4T20 e em 2021”, disse a entidade. Reuters

As importações de petróleo bruto pela China aumentaram 2,1% em setembro em relação a agosto, já que cargas atrasadas foram liberadas da alfândega após a diminuição de congestionamentos em portos e a capacidade de armazenamento em terra foi expandida.

— Nos primeiros três trimestres de 2020, a China importou 416 milhões de toneladas de óleo bruto, ou cerca de 11,08 milhões de bpd, um aumento de 12,7% em relação a igual período do ano passado. Money Times, com Reuters

O aumento das importações chinesas fez o petróleo fechar a terça (13) em alta, mas a piora das projeções da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) para 2021 conteve os ganhos. Enquanto os contratos do Brent para dezembro subiram 1,75%, a US$ 42,45 o barril, o WTI para novembro registrou alta de 1,95%, a US$ 40,20 o barril. Investing.com, com Estadão Conteúdo

A Total anunciou nessa terça (13) uma parceria com o Google Cloud para desenvolver uma ferramenta de mapeamento do potencial de geração solar em residências, a Solar Mapper. Pretende atender, inicialmente, a demanda na Europa.

— Segundo a Total, a versão atual da ferramenta já é capaz de cobrir com precisão mais de 90% do território francês, fornecendo aos clientes informações mais precisas sobre o potencial de geração solar de suas residências do que outros sistemas disponíveis no mercado. epbr

A Aneel autorizou a cessão integral dos R$ 90,3 milhões em empréstimo da Conta-Covid concedido à Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA) para o pagamento de débitos em atraso. Na prática, a decisão desbloqueia o acesso aos recursos da conta, que não poderiam ser liberados até a solução da inadimplência da companhia. Canal Energia

Os acionistas da Companhia Energética de Brasília (CEB), controlada pelo governo do Distrito Federal, aprovaram em assembleia geral extraordinária nessa terça (13/10) a venda de 100% das ações de sua controlada de distribuição, a CEB-D. A privatização da CEB-D deverá envolver preço mínimo de venda de R$ 1,423 bilhão. Reuters

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