Preço dos combustíveis

Gasolina fica estável na 1ª quinzena de janeiro, diz pesquisa; diesel e etanol sobem

Gasolina mantém média de R$ 6,24 por litro, enquanto etanol e diesel registram leves altas; análise aponta equilíbrio entre custo e rendimento dos combustíveis flex

Petrobras reduz preço médio de venda da gasolina e aumenta o do diesel. Na imagem: Bomba de abastecimento com visor digital em posto de combustíveis (Foto: Marcos Santos/USP)
No ano, a gasolina acumula uma redução de R$ 0,27 por litro e de R$ 0,44/l para o diesel (Foto: Marcos Santos/USP)

O preço médio da gasolina ficou estável na primeira quinzena de janeiro, registrando uma ligeira queda de 0,02% na comparação com a última semana de dezembro, segundo o Panorama Veloe de Indicadores de Mobilidade, desenvolvido em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). Já o etanol registrou alta de 0,71% e o diesel S-10 subiu 0,22%.

“Os resultados evidenciam um cenário de relativa estabilidade nos preços cobrados nos postos brasileiros na abertura do ano”, avaliou o Veloe, hub de mobilidade e gestão de frota.

O preço médio da gasolina na segunda semana de janeiro no território ficou estável em R$ 6,24 o litro, o mesmo do fechamento de dezembro, enquanto o etanol registrou preço médio de R$ 4,21 o litro, e o diesel S-10, o menos poluente e mais vendido, foi encontrado a R$ 6,23 o litro.

Nas capitais, o comportamento foi semelhante, onde o destaque também ficou por conta da elevação de R$ 0,03 no preço médio do etanol hidratado (proporcionalmente, +0,62%) e de R$ 0,01 no caso do diesel S-10 (que correspondeu ao acréscimo proporcional de +0,12%).

Em contraste, o preço médio da gasolina comum apresentou um recuo marginal de R$ 0,01 nas capitais, o que correspondeu a um ajuste de menos 0,09% em relação ao valor médio apurado pelo levantamento ao final de dezembro.

“Na esteira dessas oscilações observadas, a análise de custo-benefício entre etanol e gasolina, dada pelo Indicador Custo-Benefício Flex, que mede a relação entre o preço e o rendimento de ambos combustíveis, permaneceu na faixa de indiferença adotada pelo levantamento, com valor de 70,4% no âmbito nacional e 70,6% nas capitais”, informou o Veloe, afirmando que não houve vantagem significativa no abastecimento entre as duas opções.

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