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Três grupos apresentaram propostas pela refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), no Paraná, com propostas próximas, que levaram a Petrobras a abrir uma nova rodada de negociações. As informações são do Valor.
— Negociação ocorre em meio ao início do julgamento de um pedido encabeçado pelo Senado Federal para impedir a venda das refinarias sem aval do Congresso Nacional. Julgamento começou na semana passada e termina, no máximo, até sexta (25). Edson Fachin foi contra a venda das refinarias.
— A companhia oferta nove unidades de refino. A mais recente, é a refinaria Clara Camarão, incluída na venda do polo de Guamaré, no Rio Grande do Norte. Atualmente, negocia a venda da Rlam (Bahia) com o fundo Mubadala, que apresentou a melhor proposta.
— Ainda segundo o Valor, Petrobras pretende vender campos maduros em águas profundas no pós-sal, inclusive a operação dos ativos.
No planejamento da Petrobras para 2030, companhia mira os mercados de geração de energia e produção de lubrificantes em Itaboraí, no Rio de Janeiro – onde a companhia tinha planos para instalar o Complexo Petroquímico do Estado do Rio de Janeiro (Comperj) – e investimentos nas refinarias excluídas do plano desinvestimento, no Sudeste.
— A Petrobras lançou o programa Biorefino 2030, para englobar os investimentos no diesel renovável e bioquerosene de aviação.
— “Focaremos num parque de refino de excelência, produzindo com alta eficiência energética e preparado para competir e gerar produtos mais modernos, com inovações tecnológicas que trazem ganhos em termos de redução de emissões não só nas nossas operações, mas em toda a cadeia de valor”, afirmou a diretora de Refino e Gás Natural da Petrobras, Anelise Lara.
— Empresa também anunciou a inciativa Gás+: “estão previstas novas modalidades de comercialização e segmentação de produtos, bem como a prestação de serviços de processamento de gás em suas Unidades de Tratamento e o uso de ferramentas como contratos digitais e vendas por meio de plataformas automatizadas”
— Os projetos citados pela companhia ao anunciar os projetos: produção combinada de BioQAV e HVO; aumento da produção de diesel S-10, de baixo teor de enxofre (e menos S-500), com investimentos na Reduc (Duque de Caxias/RJ) e Revap (São José dos Campos/SP); nova unidade de hidrotratamento de diesel na Replan (Paulínia/SP).
— Em estudo: instalação de um polo de lubricastes em Itaboraí/RJ, no antigo Comperj, em integração com a Reduc com uma nova usina termelétrica.
— Veja o comunicado completo.
— Segundo informações do Estadão, que teve a acesso à uma apresentação interna, a Petrobras estuda a instalação de turbinas eólicas flutuantes para abastecer equipamentos offshore. Em regra, a geração de energia nos campos é feita a partir de turbinas a gás natural, que usam a produção dos próprios ativos ou a óleo.
— A geração de energia renovável para atendimento às plataformas é uma alternativa estudada por operadoras para reduzir a pegada de carbono da produção de óleo e gás natural. No Brasil, diversas empresas estudam a instalação de parques eólicos offshore, mas para comercialização de energia.
José Mauro Coelho, Secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do MME reforçou que políticas para setor de biocombustível devem ser discutidas pelo CNPE e que cabe a ANP apenas regulamentar aspectos técnicos.
— “Temos que fazer uma separação entre o que ANP regula, em relação a qualidade e característica físico-química, e politica energética, que cabe a órgãos colegiados superiores”, disse José Mauro, nesta quinta (17), durante audiência pública que discutia a minuta de resolução da ANP que trata da especificação do diesel verde, o HVO, no Brasil. epbr
O MME exonerou o diretor do Departamento de Biocombustíveis, Miguel Ivan Lacerda, criador do programa RenovaBio, que estava no cargo desde 2016. Decisão ainda será oficializada no DOU.
O gerente da Eletronorte Jocildo Silva Lemos, aliado do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), será o responsável pelo programa Mais Luz para a Amazônia no Amapá.
— Amapá é o estado que elegeu Alcolumbre, que até o fim do ano terá papel fundamental em pautas de interesse do Ministério de Minas e Energia (MME) no Senado, como a reforma do setor elétrico, o fim do polígono do pré-sal e a Lei do Gás. epbr
— O programa, que leva eletricidade a locais isolados, é executado pelas distribuidoras. A única exceção até agora é o caso do Amapá, onde está a cargo da Eletronorte. O MME justifica a designação da Eletronorte “em virtude das condições excepcionais e do caráter precário do serviço prestado pela distribuidora CEA”. epbr
Opinião. Novas empresas já buscam oportunidades no mercado gás natural, segundo Ricardo Martinez, diante da expectativa de aprovação do novo marco legal do setor, em tramitação no Senado Federal.
— “Já há alguma movimentação de interessados na comercialização, mesmo antes de promulgada a nova lei. Espera-se também grande interesse no transporte, mesmo que não envolva gasodutos especificamente, e em unidades de tratamento e criogenia (LNG)”, afirma Ricardo Martinez, que é sócio da área de Petróleo, Gás e Offshore do Vieira Rezende Advogados. epbr
É preciso avançar sim, mas também é preciso evitar repetir erros do passado, escreve Bruno Armbrust, sócio da ARM Consultoria.
— “A nova Lei do Gás poderá ser um novo divisor de águas mas precisará encontrar uma indústria de redes (distribuição e transporte) forte e com capacidade financeira para fazer frente aos novos desafios de investimento para atender novas demandas que surgirão a partir de condições mais competitivas, que se espera para o gás natural”, afima o consultor, que foi presidente da Naturgy. epbr
Neoenergia fechou um acordo para adquirir projetos eólicos da PEC Energia, empresa da Engeform. Localizados na Serra da Gameleira (BA), os projetos da PEC têm potencial para atingir 400 megawatts (MW) de capacidade instalada. Valor
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