Geração solar

São Paulo lidera em micro e minigeração distribuída; veja ranking dos estados

Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul e Mato Grosso completam o ranking de capacidade instalada da geração distribuída

São Paulo ocupa primeiro lugar no ranking de micro e minigeração distribuída entre os estados. Na imagem: Painéis solares fotovoltaicos para geração distribuída (Foto Solarimo/Pixabay)
Painéis solares fotovoltaicos para geração distribuída | Foto Solarimo/Pixabay

BRASÍLIA – Com 4,74 gigawatts (GW) de potência instalada, São Paulo é o líder no ranking dos estados com maior capacidade de geração distribuída do país, de acordo com dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) até 31 de outubro de 2024.

O estado havia sido superado por Minas Gerais no ano passado, mas retomou a liderança.

Ao todo, o Brasil encerrou o mês de outubro com 33,4 GW de capacidade instalada em geração distribuída, dos quais 33,2 GW correspondem à geração fotovoltaica, que ocorre por meio dos painéis solares instalados em casas, prédios, comércios e em áreas rurais.

Na geração distribuída, o consumidor pode gerar a própria energia que consome, em projetos com capacidade individual máxima de 5 megawatts (MW)

A seguir, os cinco estados com maior potência instalada na geração distribuída:

Os cinco estados que lideram a GD no Brasil

1. São Paulo

Dos 4,74 GW de capacidade de geração distribuída instalados no estado de São Paulo, 99,5% vêm da geração solar fotovoltaica. Os três municípios com maior potência instalada são a capital São Paulo (154 MW), Ribeirão Preto (127 MW) e São José do Rio Preto (112 MW).

2. Minas Gerais

São 4,29 GW instalados, dos quais 98,4% são de painéis fotovoltaicos. Uberlândia é o município com maior potência (171 MW), seguido pela capital mineira Belo Horizonte (117 MW) e por Montes Claros (96 MW), no norte de Minas.

3. Paraná

O Paraná (3,06 GW) é o terceiro estado brasileiro em potência instalada na modalidade geração distribuída. A geração fotovoltaica responde por 99% desse total. Outros 31 MW vêm do biogás, resíduos florestais, eólica e centrais geradoras hidrelétricas (CGHs). Por município, os destaques são Foz do Iguaçu (137 MW), Maringá (132 MW) e Londrina (98 MW). A capital Curitiba (107 MW) vem logo em seguida, em quarto lugar.

4. Rio Grande do Sul

Com 3,06 GW, o RS ocupa a quarta posição do ranking brasileiro. Quase 99,34% do total vem da fonte solar. Caxias do Sul (102 MW), a capital Porto Alegre (100 MW) e Novo Hamburgo (53,6 MW) lideram no estado. 

5. Mato Grosso

Na quinta posição, Mato Grosso soma 2,15 GW de potência, sendo 98,8% solar. A capital Campo Grande lidera disparada, com 348 MW. Em segundo lugar está Rondonópolis (130 MW), seguida por Várzea Grande (113 MW).

Ranking das cidades

No levantamento por cidades, o mapa muda um pouco. Entram em cena as regiões Centro-Oeste e Nordeste.

Brasília-DF tomou o primeiro lugar na capacidade instalada e tem atualmente 445 MW. A segunda colocação é de Cuiabá (348 MW). Em seguida, vêm Campo Grande (317 MW), Teresina (283 MW) e Rio de Janeiro (269 MW).