Offshore

Cade dá aval para aquisição de 40% do campo de Peregrino pela Prio

Participação da Sinochem foi adquirida pela Prio por US$ 1,915 bilhão

A nova concepção da PPSA frente à experiência norueguesa. Na imagem: FPSO instalado no campo de Peregrino, operado pela Equinor na Bacia de Campos (Foto: Øyvind Hagen/Equinor)
FPSO instalado no campo de Peregrino, operado pela Equinor na Bacia de Campos (Foto: Øyvind Hagen/Equinor)

BELO HORIZONTE – A Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (SG/Cade) aprovou, na segunda-feira (7/10), a aquisição, pela Prio, dos 40% de participação da Sinochem no campo de Peregrino, na Bacia de Campos. A Equinor detém os outros 60%.

Anunciada no final de setembro, a operação foi fechada em US$ 1,915 bilhão, sendo US$ 191,5 milhões pagos na assinatura do contrato e o restante na conclusão da transação, assim como ajustes de preço e do capital de giro líquido, informou a Prio.

A Prio afirmou, em nota, que “enxerga sinergia na comercialização do óleo do campo, uma vez que cada offtake de Peregrino é de aproximadamente 650 mil barris e poderá ser combinado com cargas dos outros campos operados pela companhia para otimizar a logística”. A área fica próxima a de outros campos operados pela empresa na bacia.

Em entrevista ao estúdios eixos, durante a ROG.e, o CEO da Prio, Roberto Monteiro, disse que a aquisição fazia “muito sentido” dentro do portfólio da companhia.

Em maio de 2023, o campo de Peregrino atingiu a produção de 110 mil barris de petróleo por dia (bpd) – capacidade máxima de processamento do FPSO Peregrino. A vida útil do ativo é até 2040.