Petrobras vê mercado para Transpetro em serviços para terceiros

Navio-cisterna da Petrobras com trabalhador uniformizado, com macacão laranja com a logomarca BR e capacete de proteção amarelo, encostado em parapeito no andar mais alto da embarcação (Foto: Divulgação Transpetro)
Navio-cisterna da Petrobras (Foto: Divulgação Transpetro)

Essa newsletter é enviada primeiro
aos assinantes, por e-mail.

COMECE SEU DIA

APRESENTADA POR

Quem faz
Felipe Maciel, Guilherme Serodio e Larissa Fafá
Editada por Gustavo Gaudarde
[email protected]

em jogo

A Petrobras está promovendo mudanças no modelo de negócio de downstream para um cenário posterior a venda das refinarias e acredita que pode transformar a Transpetro em uma prestadora de serviços para terceiros.

— “Imagino que um potencial comprador de uma refinaria veja com bons olhos a ideia de manter a operação sendo executada de forma competitiva pela Transpetro”, afirmou o diretor de logística e comercialização, André Chiarini, ao Valor.

— Em geral, a venda das refinarias é acompanhada de ativos logísticos (dutos, tanques e terminais) associados às plantas. Hoje, a Petrobras concentra praticamente toda a capacidade de refino, concorrendo com a oferta de combustíveis importados. Na prática, garante o abastecimento nacional – como ocorreu no pico da demanda por GLP em razão da covid-19.

— A companhia vê chances de continuar competido em mercados atendidos pelas refinarias que pretende vender. “Vamos atuar nos mercados que pudermos chegar de forma competitiva, criando valor”, afirma o executivo.

O Conselho de Administração da Petrobras aprovou a oferta da participação remanescente de 37,5% na BR Distribuidora. Será no mercado, por meio de oferta pública secundária de ações (follow on). Caberá à direção da Petrobras decidir o cronograma, “sujeito a condições de mercado”

— “Esta operação está alinhada à otimização do portfólio e à melhoria de alocação do capital da companhia, visando a geração de valor para os seus acionistas”, diz a Petrobras, em nota.

— Petrobras deixou o controle da BR Distribuidora ano passado, quando reduziu sua participação de 71,25% para 37,5%. O follow on estava previsto para este ano.

PUBLICIDADE

helexia

Parlamentares do Rio Grande do Norte entraram com uma ação popular contra a intenção da Petrobras de vender seus ativos na Bacia Potiguar, incluindo a refinaria Clara Camarão e o polo industrial de Guamaré. Processo movido pelos senadores Jean Paul Prates (PT) e Zenaide Maia (PROS) e deputados Natália Bonavides (PT) e Rafael Motta (PSB).

— “O anúncio da saída da Petrobras do RN é um ataque brutal contra o povo potiguar. A empresa, que é um patrimônio nacional, possui papel estratégico no desenvolvimento regional, com geração de empregos e riquezas para o estado. Lutaremos contra esse retrocesso”, afirma Natália Bonavides.

Lei do Gás ficou para a próxima terça (1º), de acordo com pauta da Câmara dos Deputados divulgada hoje. Havia sido incluída na agenda da semana e expectativa do governo, que apoia a versão atual do PL, era pela votação nesta quarta (26).

O furacão Laura perdeu força ao chegar em terra, na divisa entre os estados do Texas e a Louisiana, nos Estados Unidos. rebaixado da categoria 4 para 2, ainda é motivo de alerta com o risco que chuvas, enchentes e ventos de até 177 km/h podem causar na região.

— Os preços do petróleo abriram em queda, com investidores afastando o risco de desabastecimento pontual no curto prazo, mesmo com o efeito da passagem do furacão que provocou a interrupção de boa parte da produção no Golfo. WTI perdia 0,69%, a US$ 43,09, e Brent tinha baixa de 0,44%, a US$ 45,44, pela manhã. Valor

— Na região ameaçada pelo furacão, estão instalações responsáveis por 20% das exportações de óleo dos EUA e 10% da capacidade de refino. Argus

O Ministério da Economia precisou desmentir boatos sobre a demissão de Paulo Guedes nesta quarta (26). “Não procede marcação de coletiva para pedido de demissão. Ministro continua despachando normalmente. Estava em reunião com secretários de Fazenda, conforme agenda”, afirmou, em nota.

— Guedes negocia a reforma tributária com governadores e prefeitos. Segundo informações do Valor, admite a criação de novos fundos para a transição do modelo tributária atual para um imposto sobre valor agregado (IVA) nacional e fala em utilizar recursos de fundos existentes, que pretende extinguir, e novos, “do petróleo”.

— Em reunião com prefeitos, defendeu outra proposta: de criação de um Fundo Brasil, com dividendos de empresas públicas, para criação de um imposto de renda negativo para trabalhadores informais. O ministro já havia defendido a criação desse Fundo Brasil, com recursos de privatizações. “As estatais não são do povo?”, questionou. Comentário feito logo após a demissão de Salim Mattar, ex-secretário responsável pelas privatizações. Reuters

Por e-mail, você recebe também recebe diariamente a agenda das autoridades

[sc name=”newsletter” ]