A indústria ceramista caminha para ultrapassar a marca de 1 milhão de m3/dia no mercado livre de gás natural em 2025.
O setor começou a testar a modalidade este ano, em geral com contratos de curto prazo, mas espera dobrar a aposta no ano que vem.
Segundo fontes, ceramistas que estrearam como usuários parcialmente livres planejam, agora, migrar totalmente para o mercado livre.
E, em paralelo, mais companhias do setor preparam a estreia na modalidade.
Ao menos sete empresas já migraram
A agência eixos apurou que o grupo Ceral, de Cordeirópolis (SP), fechou um contrato recente com a Edge.
É a sexta ceramista a se tornar cliente da comercializadora da Compass, do grupo Cosan.
Desde o início do ano, ao menos sete empresas do setor já celebraram seus primeiros contratos com fornecedores privados, de olho em preços (mas também condições de suprimento) mais vantajosos.
O grupo Biancogres foi o primeiro do setor a embarcar no mercado livre, em contrato com a Shell no Espírito Santo no início do ano.
Em seguida, foi a vez das empresas paulistas migrarem, praticamente em bloco: Delta Porcelanato, Grupo Lef, Cecafi, Cedasa, Incopisos — e agora a Ceral — fecharam contratos com a Edge.
E mais um grupo de indústrias do setor está em fase final de negociação de contratos.
A indústria ceramista de São Paulo tem, hoje, cerca de 500 mil m3/dia contratados no ambiente livre e tem a expectativa de dobrar esse volume em 2025, segundo fontes.
A indústria mira a diversificação das fontes de fornecimento e tem buscado uma aproximação com potenciais supridores – desde maio, empresários locais já se reuniram com a Edge, Energisa, Galp, MGás e Shell, além da NewGas, consultoria da Comerc.