Duas carregadoras na chamada pública do Gasbol

ANP suspende chamada pública para contratação do Gasbol. Na imagem: Planta do Gasbol (Gasoduto Bolívia-Brasil), da TBG. Dutos de transporte de gás natural na cor prata com sinalizações em amarelo (Foto: Divulgação TBG)
Objetivo da chamada, que foi adiada de 2021 para este ano, é contratar capacidade de transporte entre 2022 e 2026. Suspensão é temporária e atende a um pedido de impugnação da Sulgás, distribuidora do Rio Grande do Sul (Foto: Divulgação TBG)

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Quem faz
Felipe Maciel, Guilherme Serodio e Larissa Fafá
Editada por Gustavo Gaudarde
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A Compass, do grupo Cosan, e a Gas Bridge foram habilitadas pela TBG na segunda chamada pública para contratação de capacidade de transporte do Gasbol (gasoduto Bolívia-Brasil). São ofertadas capacidades de 10,08 milhões de m³/dia (entrada em Corumbá, MS) e 16,43 milhões de m³/dia (saída).

— Se os contratos forem fechados, o transporte será feito entre 1º de setembro e 31 de dezembro de 2020. A chamada foi aberta a partir da renúncia de capacidade da Petrobras, acordada com a ANP no fim do ano passado. O gás natural é fornecido pela YPFB, estatal da Bolívia.

— Essa é a segunda chamada para contratação do Gasbol. A primeira, aberta em 2019, terminou com toda a oferta de capacidade de entrada contratada pela própria Petrobras para 2020 (18 milhões de m³/dia), e quase metade para 2021 (8 milhões de m³/dia).

O BNDES tem “diálogos avançados” com os estados do Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul para a privatização das distribuidoras de gás e estuda a possibilidade de um acordo com estados do Nordeste para agrupar as empresas e “fazer uma operação mais robusta e de maior atratividade para o investidor”.

— Informações do presidente do BNDES, Gustavo Montezano, em entrevista à CNN. Os estudos para a privatização da Eletrobras também estão adiantados, diz o executivo – projeto de capitalização da estatal depende de aval do Congresso Nacional.

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A comercialização de etanol está 19% menor no período entre 1º e 22 de julho, na comparação com 2019. Gasolina comum recua 10,9% e o diesel B cai 1,2% na mesma base de comparação. Dados do MME, desta segunda (28).

— Mercado de QAV segue o mais prejudicado pela crise (-74%). GLP mantém a tendência de queda nas vendas a granel e de P45 (-5,7%) e de crescimento na demanda por gás de cozinha ou GLP P13 (+4,4%), que desacelerou – em junho, demanda foi 15,3% maior.

— O fator de utilização das refinarias permanece acima de 75% ao longo de todo o mês de julho, tendência que vinha sendo observada desde o mês passado. Patamar em linha com o período pré-crise.

FPSO P-77 teve embarques e desembarques suspensos por suspeita de contaminação por covid-19. A plataforma de 180 mil barris/dia de capacidade produz no campo de Búzios, pré-sal da Bacia de Santos.

— “Como determina o procedimento preventivo utilizado na Petrobras, qualquer colaborador que reporte sintomas compatíveis com covid-19 é imediatamente desembarcado, bem como seus contactantes”, informou a empresa ao Broadcast/Estadão. Toda a tripulação será testada, segundo a Petrobras.

A Petrobras iniciou a venda de sua participação de 44% em um bloco offshore na bacia de Guajira, na Colômbia. Petrobras é operadora da área e sócia da Ecopetrol, que tem direito de preferência. Ativo tem “potencial para comprovar volumes significativos de gás”, informou a Petrobras.

Mercado de petróleo em queda, com aumento no número de casos de covid-19 no mundo, especialmente nos Estados Unidos. Brent cai cerca de 0,6%, a US$ 43,63, e WTI recua 1,3%, a US$ 41,08 na manhã desta terça (28).

A AES Corp venceu a disputa por ações do BNDES na AES Tietê. “A BNDESPar e a AES Brasil deverão se engajar na execução da proposta e manterão os acionistas e o mercado atualizados oportunamente”, confirmou o BNDES.

— A Eneva chegou a elevar sua oferta, que envolveria cerca de 8 bilhões de reais em dinheiro e ações pela incorporação da AES Tietê. A proposta da AES é pela aquisição de 65% da fatia do BNDESPar na AES Tietê, disseram fontes à Reuters.

Às 17h, a epbr conversa ao vivo com Erasmo Battistella, fundador do ECB Group, que tem projetos na área de biocombustíveis no Brasil e no Paraguai, sobre os cenários para o mercado de HVO, nova fronteira tecnológica do mercado de biodiesel.

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