TBG abre negociação para contratos de curto prazo no transporte de gás natural

ANP suspende chamada pública para contratação do Gasbol. Na imagem: Planta do Gasbol (Gasoduto Bolívia-Brasil), da TBG. Dutos de transporte de gás natural na cor prata com sinalizações em amarelo (Foto: Divulgação TBG)
Objetivo da chamada, que foi adiada de 2021 para este ano, é contratar capacidade de transporte entre 2022 e 2026. Suspensão é temporária e atende a um pedido de impugnação da Sulgás, distribuidora do Rio Grande do Sul (Foto: Divulgação TBG)

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Felipe Maciel, Guilherme Serodio e Larissa Fafá
Editada por Gustavo Gaudarde
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A TBG abriu a possibilidade de contratação de capacidade de transporte de curto prazo. “Nova modalidade, pioneira no país, trata de serviços de transporte de gás natural que podem ser contratados como produtos de prateleira, de forma constante, em base diária, mensal e trimestral”, informou a empresa.

— Serviço será negociado a partir do portal de oferta de capacidade (ofertadecapacidade.tbg.com.br), que deve ser lançado nesta segunda (27).

— “A iniciativa visa atender às expectativas do mercado, uma vez que amplia a agilidade na contratação de serviços de transporte de gás natural e promove oportunidade para acomodar sazonalidades na oferta e na demanda do combustível”, diz a empresa.

— TBG opera o gasoduto Bolívia-Brasil (Gasbol), que atende às regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul. Petrobras pretende vender o controle da transportadora até 2021, como prevê o acordo assinado com o Cade (TCC). A petroleira detém 51% da TBG.

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Urgência para Lei do Gás na pauta da Câmara dos Deputados de quarta (29). O pedido, feito em novembro do ano passado, foi encabeçado pelo deputado Paulo Ganime (Novo/RJ) e é assinado por líderes do Cidadania, PSDB, PSC, Patriotas, Republicanos e PSL.

—  Estratégia para levar o relatório da Lei do Gás, aprovado na Comissão de Minas Energia (CME) no ano passado, para o plenário da Câmara, encurtando a tramitação.

Atual relator da nova Lei do Gás na comissão de desenvolvimento da Câmara dos Deputado, Laercio Oliveira (PP/SE) pretende manter a liderança na discussão do projeto no plenário.

— “Vou relatar esse projeto ouvindo a todos os meus colegas deputados, ao governo, aos agentes do setor de gás, técnicos da área e à sociedade em geral (…) Vai ser preciso gastar muita sola de sapato, como em uma eleição. Vou procurar cada deputado, cada voto que pode ajudar a aprovar essa lei, ouvindo e mostrando os ganhos para o país”, afirma em entrevista à epbr.

Petrobras estendeu os prazos de pagamento da Karoon na aquisição do campo de Baúna, no pós-sal da Bacia de Santos, “em virtude do impacto causado pela pandemia da covid-19 e a consequente dificuldade de atendimento às condições precedentes inicialmente definidas”.

— O pagamento de US$ 665 milhões, dos quais US$ 50 milhões foram adiantados, será divido em duas fases: US$ 150 milhões no fechamento e US$ 180 milhões após 18 meses; e uma parcela contingente de US$ 285 milhões, a ser paga até 2026.

Queda nos preços do petróleo e mudanças no padrão de consumo de combustíveis podem levar a um aumento da competitividade do setor petroquímico – enquanto a duração da pandemia e os desafios da recuperação econômica são ameaças.

— Discussão em detalhes no artigo Mudanças nos preços da nafta: oportunidades para o setor petroquímicopublicado por Luis Adolfo Beckstein, mestre em Economia, especialista em análise econômica em petróleo, gás e petroquímica e consultor de investimentos estrangeiros; e Patricia Carneiro dos Santos, doutora em Planejamento Energético, que atua na área de energia, com ênfase em petróleo, gás e petroquímica.

Às 17h, o senador Jean Paul Prates (PT/RN) será entrevistado ao vivo sobre a manifestação do Congresso Nacional para rediscutir a legalidade da venda de subsidiárias da Petrobras no STF. Na pauta, venda de refinarias e de distribuidoras de gás natural e projetos legislativos nas áreas de Energia e Infraestrutura.

O BNDES recebeu oferta da AES para a compra de sua fatia na elétrica AES Tietê. “Vamos definir isso bem rápido. A ideia é já essa semana… tem duas propostas na mesa: Eneva e AES”, afirma à Reuters uma fonte do BNDES, sob a condição de anonimato.

— Semana passada, a Eneva fez uma nova proposta, desta vez, pela participação detida pelo BNDES na AES Tietê.

Caio Megale deixou o ministério da Economia por “uma decisão pessoal”, afirmou ao Blog da Ana Flor (G1). “”Foi uma decisão pessoal. Acho que completei meu ciclo no setor público, foram quase quatro anos”, diz.

— Deixa cargo de diretor de programas da Secretaria de Fazenda, após passar pelo comando da secretaria de Desenvolvimento da Indústria, Comércio, Serviços e Inovação.

— Chamou a atenção por ser mais um pedido de demissão na equipe de Paulo Guedes. Na sexta (24), o presidente do BB, Rubens Novaes, entregou sua carta de renúncia. Em junho, Mansueto Almeida anunciou a saída do comando da secretaria do Tesouro Nacional; em março, Alexandre Manoel deixou a secretaria Avaliação, Planejamento, Energia e Loteria, subordinada à Fazenda.

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