Trident Energy consegue prorrogação dos contratos de Pampo e Enchova, na Bacia de Campos

Plataforma de águas rasas Bacia de Campos Trident Energy
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Felipe Maciel, Guilherme Serodio e Larissa Fafá
Editada por Gustavo Gaudarde
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A diretoria da ANP aprovou a prorrogação dos contratos de concessão da Trident Energy, comprados da Petrobras na Bacia de Campos – Pampo, Badejo, Linguado e Trilha (Polo Pampo) e Bicudo, Marimbá, Piraúna, Bonito, Enchova e Enchova Oeste (Polo Enchova).

— As contratos agora passarão pela análise para redução de royalties, uma possibilidade aberta por decisão do CNPE e regulada pela ANP, em que compromissos de investimentos e o aumento da curva futura de produção são considerados para reduzir a alíquota, que pode chegar até 5% – estudos feitos pela ANP mostram que o saldo tende a ser positivo, com o incremento da produção.

— Os investimentos vão ocorrer diferentes fases. Em Pampo e Bicudo, os contratos foram estendidos para 2043, mas a Trident foi autorizada a manter a produção de Bicudo suspensa até 2025.

—  Para Badejo e Linguado, a extensão contratual é até 2048, sem interrupção da produção; em Piraúna, operação interrompida até 2025, com contrato vigente até 2042; Para, Marimbá o contrato vai até 2047. E em Bonito, Enchova e Enchova Oeste e Trilha, contratos foram estendidos para 2044.

— No curto prazo (entre dois e três anos), a Trident precisa apresentar os planos de investimento para análise da redução de royalties e a revisão dos planos de desenvolvimento, que incluirá aportes para exploração dos ativos e eventual incorporação de reservas.

No Valor, os desafios da petroleiras que compraram ativos em terra e no offshore, da Petrobras, e enfrentam a crise no mercado de óleo justamente após a conclusão das operações. Casos da Trident, Perenco, 3R Petroleum e da Potiguar E&P.

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A BP fechou acordo de US$ 5 bilhões para vender seu negócio global de petroquímicos à Ineos. O CEO da petroleira, Bernard Looney, reconheceu que o negócio é uma surpresa para o mercado e investidores, mas a divisão petroquímica demandaria investimentos que a companhia pretende redirecionar para acelerar sua transição para o mercado de baixo carbono.

— “Estrategicamente, a sobreposição com o restante da BP é limitada e seria necessário um capital considerável para que nós expandíssemos esses negócios”, disse Looney em comunicado. Reuters

Após recuar cerca de 1% na semana passada, os preços do petróleo registram ganhos moderados nesta segunda. Brent abriu em alta de 0,46% a US$ 41,13; e o WTI, com ganhos de 0,68%, a US$ 38,74.

— Pela quinta semana consecutiva, subiram os preços finais para os consumidores de diesel e da gasolina acompanhando os repasses dos preços internacionais feito pela Petrobras, a partir de maio. Combustíveis ficaram cerca de 1% mais caros na semana passada. Investing.com

A Fecombustíveis acionou o Cade por entender que há restrições concorrenciais no mercado de biodiesel. “Está na hora de liberar, de cada um negociar com seus fornecedores”, diz o presidente da associação, Paulo Miranda, à Folha, sobre o modelo de leilões de biodiesel.

— O desarranjo no mercado de diesel e biodiesel, nos últimos dois meses, desencadeou conflitos na cadeia de combustíveis. Houve uma subcontratação do biocombustível, diante das perspectivas negativas para a demanda, que não se confirmaram – mercado de diesel está praticamente normalizado –, seguido de uma alta nos preços do biodiesel.

— Distribuidoras falam em dificuldade para abastecimento do mercado; os produtores, que as empresas assumiram o risco ao contratar menos biodiesel – como medida emergencial, foi reduzido, à pedido das distribuidoras, para 80% o volume de retirada minima do biodiesel contratado no leilão para abastecimento em maio e junho.

— “Ubrabio reforça que não há um problema de abastecimento, e sim de transparência. As usinas estão fazendo um grande esforço para disponibilizar mais produto”, afirmou a associação na semana passada. “Não há concentração de mercado, muito menos um monopólio”, afirma a Aprobio, em nota à Folha.

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