Petrobras busca novos sócios para águas profundas no Espírito Santo

Petrobras busca novos sócios para águas profundas no Espírito Santo

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APRESENTADA POR 

Quem faz
Felipe Maciel, Guilherme Serodio e Larissa Fafá
Editada por Gustavo Gaudarde
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em jogo

Petrobras está ofertando metade da sua participação em cinco blocos exploratórios em águas profundas do Espírito Santo, após Equinor e Total deixarem os projetos. Região tem potencial para descobertas no pré-sal e pós-sal. Veja o teaser (.pdf)

— O objetivo é vender até 50% de ES-M-596, ES-M-671 e ES-M-743, que serão 100% Petrobras, e até 40% do ES‐M‐598 e ES‐M‐673, onde a empresa terá 80%, com a conclusão transferência de operação e participações dos sócios atuais.

— São apostas da 11ª rodada de concessões da ANP, realizada em 2013 – a retomada dos leilões para contratação de blocos. Petrobras já operava na região, com descobertas nos projetos conhecidos como Parque dos Doces, dos Cachorros e dos Deuses.

— Equinor, inclusive como operadora, Total e Enauta investiram nos ativos com a Petrobras, elevando as chances de o Espírito Santo ter um grande polo offshore em águas profundas no futuro. Este ano, Equinor e Total decidiram deixar os projetos – Enauta permanece com 20% em ES‐M‐598 e ES‐M‐673.

— As descobertas antigas estão em fase de avaliação, com diversos PADs delimitados. As mais recentes estão na primeira etapa, de perfuração de poços do programa exploratório mínimo.

— Investimentos na região foram afetados pela crise da Petrobras, pelo colapso dos preços do petróleo no fim de 2014 e agora pelo novo choque em 2020. Recentemente, as petroleiras receberam aval da ANP para postergar por nove meses os prazos dos contratos de exploração –elas queriam dois anos.

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Sim, Elas Existem – ao vivo, às 17h30

As criadoras do movimento Sim, Elas Existem, Agnes da Costa Renata Isfer, realizam um debate sobre a integração do mercado de gás natural com o setor de energia

Convidadas:
Camila Schoti | Gerente Geral de Comercialização da Eneva
Lívia Amorim | Sócia no escritório Souto Correa Advogados
Symone Araújo | Diretora de Gás Natura do MME

Inscreva-se no canal e ative o alertahttps://youtu.be/Piq5HrlMT7o

Reveja. Os deputados federais Kim Kataguiri (DEM/SP) e Rodrigo Agostinho (PSB/SP), ao lado de Suely Araújo, especialista sênior de políticas públicas do Observatório do Clima e ex-assessora da Câmara dos Deputados, participam de debate sobre a Lei Geral do Licenciamento Ambiental: https://youtu.be/uXRu3m5XHfw

— Há consenso entre ambientalistas e o setor produtivo que as regras precisam ser atualizadas para reduzir a burocracia, mas as negociações ainda passam pela preservação de medidas protetivas para áreas de proteção e limitar as alternativas de regularização sem necessidade de licenciamento apenas para projetos de baixo impacto.

— E o debate sobre a verticalização das empresas de óleo e gás, em especial, em um cenário de crise econômica e instabilidade nos preços internacionais dos combustíveis, com Rodrigo Leão (Ineep), Márcio Félix (Enp) e Fernando Sarti (Unicamp): https://youtu.be/zS72bJeJWxU

Cotações do petróleo ultrapassaram os US$ 40 por barril, atingindo a maior valor em três meses, mas caíram em seguida, diante das especulações sobre a extensão do acordo da OPEP+ para prolongar os cortes de produção – relembrando, são 9,7 milhões de barris/dia até junho, caindo para 7,7 milhões de barris/dia a partir de julho.

— Contra os preços, pesam informações que a valorização da commodity está levando países signatários a descumprir com as suas cotas e pode desestimular uma extensão, especialmente por parte da Rússia.

— A Arábia Saudita já fala em elevar a produção. O reino havia decidido aumentar, por conta própria, sua cota no acordo em cerca de 1 milhão de barris/dia, mas o Final Times informa que decisão pode ser revertida e oferta recolocada no mercado, diante da valorização da commodity.

— Futuros do Brent oscilam nesta quarta (3) entre alta de até US$ 40,53 e queda para US$ 38,76. Fechou ontem a US$ 39,57.

A Abegás estima que a inadimplência no mercado de distribuição de gás natural pode atingir R$ 3 bilhões, com a crise desencadeada pela covid-19.

— “O setor de gás natural é muito menor que o setor de eletricidade e não acreditamos que nosso resgate precisaria ser tão grande quanto o deles”, afirmou o diretor de estratégia e mercado da Abegás, Marcelo Mendonça, à BNamericas.

— Abegás busca um pacote de ajuda junto ao Ministério de Minas e Energia similar à Conta-Covid, criada para socorrer as distribuidoras de energia. Mendonça acredita que a solução “é viável”.

— “Inicialmente, eles [o MME] ouviram nossas propostas e mostraram preocupação. Um plano de resgate semelhante ao apresentado ao setor elétrico é viável. Precisamos de apoio para acessar acordos de financiamento, mas ainda não sabemos como esse mecanismo funcionará e é exatamente isso que o ministro está estudando agora”, afirma.

Antaq vai promover a primeira audiência pública virtual, com possibilidade de participação até mesmo por Whatsapp, para contornar as medidas necessárias de segurança e evitar contágio pela covid-19.

— Modelo será aplicado para um projeto complexo: a licitação do terminal de Alemoa – as áreas STS08 e STS08A do Porto de Santos, de movimentação de combustíveis e atualmente arrendadas pela Transpetro, para operações da Petrobras. Audiência dia 9 de junho.

O governo da Guiana está preparando uma licitação para contratar um projeto integrado de produção de gás natural e geração termoelétrica (gas-to-power) baseada na produção do campo de Liza e blocos contratados no projeto operado pela ExxonMobil.

— Não há infraestrutura de escoamento de gás e o objetivo é construir uma usina de 250 MW para descolar o consumo de óleo na geração de energia. Argus

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