A Yinson anunciou que assinou com a Petrobras carta de intenção para afretamento e operação do FPSO que será instalado no módulo 2 do projeto de revitalização do campo de Marlim, em águas profundas da Bacia de Campos. A unidade terá capacidade para produzir 70 mil barris por dia de petróleo e comprimir 4 milhões de m³/dia de gás natural.
O início da produção está previsto para 2023 e o contrato de afretamento tem validade de 25 anos.
O projeto de revitalização de Marlim prevê perfuração de 10 novos poços, sendo quatro poços para a primeira plataforma e seis poços para a segunda plataforma. Da atual malha de drenagem de Marlim está sendo previsto, para o FPSO Marlim 1, que já foi afretado com a Modec, o remanejamento de 21 poços produtores e 17 poços injetores, que serão interligados através de manifolds submarinos, à exceção de quatro produtores e dois injetores que serão interligados diretamente ao FPSO.
Para o FPSO Marlim 2 está sendo previsto o remanejamento de 19 poços produtores e 15 poços injetores, que serão interligados através de manifolds submarinos, à exceção de quatro produtores e um injetor que serão interligados diretamente ao FPSO.
O campo de Marlim, descoberto em janeiro de 1985 com a perfuração do poço 1-RJS- 219A, localiza-se na porção nordeste na Bacia de Campos, no litoral norte do Rio de Janeiro, a cerca de 110 km à leste do Cabo de São Tomé. O campo está em lâmina d’água que varia entre 650 e 1.050 metros, e ocupa uma área de 149,4 km².
A noroeste de Marlim está situado o campo de Voador, com lâmina d’água variando de 400 a 700 m e ocupando uma área de aproximadamente 21 km². A descoberta foi feita pelos poços RJS-377 e RJS-403 em agosto de 1987 e maio de 1989, respectivamente.
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