O prefeito de Macaé, Aluízio Jr, informou nesta segunda (23) que a indústria de petróleo e gás na cidade manterá as atividades de apoio para as operações de exploração e produção offshore com o número mínimo de funcionários que garantam a operação das plataformas. Cada empresa definirá a redução da sua força de trabalho para adequar a operação.
A movimentação de trabalhadores da indústria de óleo e gás deverá ainda passar pela barreira sanitária instituída nesta segunda (23). O prefeito explica que as empresas terão acesso a caminhões com combustível, mantimentos, água e equipamento para manter o serviço essencial das empresas de óleo e gás, desde que passem pela triagem das barreiras sanitárias.
Agentes municipais de saúde e da Guarda Municipal fazem inspeção para garantir que pessoas que apresentem sintomas de infecção pelo coronavírus ou que tiveram contato com casos confirmados não circulem pela cidade.
A Prefeitura publicou neste domingo (22) o decreto 39/2020, que instituiu a criação de barreiras sanitárias nos acessos do município para suspender atividades de vários órgãos e comércios por uma semana. O decreto pegou boa parte da indústria produtora de petróleo e gás de surpresa. A situação de emergência suspende todas as “atividades laborais” do município por uma semana, incluindo “as atividades decorrentes da indústria de óleo e gás onshore”.
“Cada pessoa que vier de outras cidades, que passe por Cabiúnas, Parque de Tubos e pela RJ 168, vai passar pelas barreiras. É para dizer para as pessoas que Macaé está parada. Nada vai funcionar”, disse o prefeito.
Parque de Tubos,Fica em casa. pic.twitter.com/zaCNVz6hw2
— Dr. Aluizio (@draluiziojunior) March 23, 2020
Empresas já percebem dificuldades na região
As empresas privadas já avaliam dificuldades de movimentação de produtos e serviços na região, especialmente entre Macaé e o Porto do Açu, em São João da Barra.
[sc name=”adrotate” ]
[sc name=”newsletter” ]