Petrobras inicia produção em teste em águas profundas de Sergipe-Alagoas

O FPSO CIdade de São Vicente, afretado com a BW Offshore, será responsável pelo TLD que a Petrobras fará em águas ultraprofundas de Sergipe. Foto: Agência Petrobras
O FPSO CIdade de São Vicente, afretado com a BW Offshore, será responsável pelo TLD que a Petrobras fará em águas ultraprofundas de Sergipe. Foto: Agência Petrobras

A Petrobras iniciou no último sábado o Teste de Longa Duração do reservatório de Farfan, uma das descobertas feitas pela empresa em águas profundas da Bacia de Sergipe-Alagoas. A produção está sendo feita a partir do FPSO Cidade de São Vicente, conectado a um poço de produção. A licença do Ibama tem validade até 180 dias e por determinação da portaria  n° 422, de 26 de outubro de 2011, do Ministério do Meio Ambiente (MMA)

O prazo para conclusão da campanha exploratória das descobertas de Cumbe, Farfan e Barra, todas as Sergipe-Alagoas, é dezembro de 2020. 

Há cerca de seis anos, a Petrobras fez descobertas gigantes de petróleo e gás natural no offshore de Sergipe, com grande potencial de produção de gás. De lá para cá, os projetos vem sendo postergados e o cronograma atual é instalar dois FPSOs definitivos a partir de 2020. A companhia, inclusive, busca um novo sócio para o projeto, que está parcialmente à venda.

Apenas uma das descobertas, Poço Verde, tem 11,9 bilhões (P50) de m³ de gás natural in place (VGIP). Os volumes são estimados para um dos reservatórios explorados durante o plano de avaliação da descoberta (PAD) do poço 1-BRSA-1022-SES, iniciado em 2013 e concluído ano passado. O PAD engloba áreas dos contratos BM-SEAL-4A (onde a ONGC é sócia com 25%) e BM-SEAL-11 (100% Petrobras).

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