A Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil (TBG) recebeu demanda de 15 empresas com solicitação de 38,7 milhões de m³/dia de capacidade de entrada e 29,5 milhões de m³/dia de capacidade de saída na Chamada Pública Incremental 2020 do Gasoduto Bolívia Brasil (GasBol), que será supervisionada pela ANP, prevista para acontecer em agosto de 2020. Entre as empresas que manifestaram estão distribuidoras, indústrias, fornecedores de gás, comercializadoras e usinas térmicas.
“Houve demanda por novos pontos de entrada para injeção de gás natural em três zonas diferentes e novos pontos de saída para utilização da molécula em quatro zonas distintas do gasoduto de transporte, além de ampliações de pontos já existentes”, disse a TBG em nota à imprensa.
A chamada pública incremental do Gasbol é um procedimento diferente da primeira chamada pública de capacidade realizada pela TBG, onde a Petrobras contratou 18 milhões de m³/dia de capacidade de transporte. Agora, a empresa abre espaço para quem pretende incluir novos pontos de entrada ou saída na rede de transporte ou em demandas que não podem ser atendidas pela capacidade existente. Os pedidos precisam ser feitos a partir de solicitações não vinculantes.
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Ontem, durante reunião de diretoria da Agência Nacional do Petróleo (ANP), o diretor José Cesário Cecchi afirmou que a chamada pública de capacidade incremental e o leilão que a Petrobras pretende fazer para vender 10 milhões m³/dia de gás devem acontecer concomitantemente.
A Petrobras contratou no final do ano passado espaço para transporte de 18 milhões de m³/dia no Gasoduto Bolívia-Brasi (Gasbol). O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), contudo, havia determinado que a capacidade firme a ser contratada pela empresa deveria ficar em 8 milhões de m³/dia, indicando que o excedente deveria ser ofertado ao mercado. Com isso, abriu-se a necessidade de a estatal se desfazer de 10 milhões m³/dia de gás.
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