A PGS Offshore recebeu do Ibama licença ambiental autorizando a realização de campanha para aquisição de dados sísmicos 3D na área onde estão os blocos exploratórios do consórcio ExxonMobil, Enauta e Murphy Oil, em águas profundas da Bacia de Sergipe. A campanha de aquisição de dados deve levar 90 dias e a licença ambiental é válida até setembro do próximo ano.
A licença ambiental permite a utilização dos navios Ramform Tethys, Ramform Atlas, Ramform Titan,Ramform Hyperion ou Ramform Sovereing dentro do polígono da atividade, que possui 8.536 km2 de área e está localizado a 37 km de distância mínima da costa de Sergipe, em águas com profundidade superior a 1200 m.
Desde fevereiro, a ExxonMobil licencia a perfuração de 11 poços exploratórios em áreas das 13a, 14a e 15a rodadas de licitação da ANP, quando a empresa adquiriu a operação dos blocos SEAL-M-351, SEAL-M-428, SEAL-M-430, SEAL-M-501, SEAL-M-503, SEAL-M-573. O poço mais perto da costa está a 67 km da cidade de Brejo Grande, em Sergipe.
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A empresa dividiu a logística do projeto entre Sudeste e Nordeste. Na região Sudeste pretende utilizar as bases do Porto do Açu, em São João da Barra/RJ, ou Nitshore e/ou Brasco, em Niterói. Na região Nordeste, os portos de Salvador, Aracaju, Maceió estão cotados.
Petrobras começa a produzir até o fim do ano
Há uma semana, a Petrobras recebeu do Ibama licença de operação autorizando o início do Teste de Longa Duração do reservatório de Farfan, uma das descobertas feita na região. O plano prevê a instalação do FPSO Cidade de São Vicente, conectado a um poço de produção. A licença tem validade até 180 dias e por determinação da portaria n° 422, de 26 de outubro de 2011, do Ministério do Meio Ambiente (MMA).
A empresa informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que a produção na região deve começar até o fim do ano ou no início de janeiro de 2020
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Grande potencial em Sergipe
Há cerca de seis anos, a Petrobras fez descobertas gigantes de petróleo e gás natural no offshore de Sergipe, com grande potencial de produção de gás. De lá para cá, os projetos vem sendo postergados e o cronograma atual é instalar dois FPSOs definitivos a partir de 2020. A companhia, inclusive, busca um novo sócio para o projeto, que está parcialmente à venda.
Apenas uma das descobertas, Poço Verde, tem 11,9 bilhões (P50) de m³ de gás natural in place (VGIP). Os volumes são estimados para um dos reservatórios explorados durante o plano de avaliação da descoberta (PAD) do poço 1-BRSA-1022-SES, iniciado em 2013 e concluído ano passado. O PAD engloba áreas dos contratos BM-SEAL-4A (onde a ONGC é sócia com 25%) e BM-SEAL-11 (100% Petrobras).
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