Traders são excluídos de cota de importação de etanol

Edição extra do Diário Oficial trouxe Resolução da Camex que manteve a cota de importação de 750 milhões de litros anuais, mas restringiu a importação apenas a quem produz etanol no Brasil

(Osaka - Japão, 28/06/2019) Presidente da República, Jair Bolsonaro, durante Reunião bilateral com o senhor Donald J. Trump, Presidente dos Estados Unidos da América.rFoto: Alan Santos / PR
(Osaka - Japão, 28/06/2019) Presidente da República, Jair Bolsonaro, durante Reunião bilateral com o senhor Donald J. Trump, Presidente dos Estados Unidos da América.rFoto: Alan Santos / PR

Uma edição extra do Diário Oficial da União publicada na noite desta sexta-feira, 18,  restringiu  a importação de etanol apenas a quem produz no Brasil. Na prática, a regra prejudica as distribuidoras que não produzem etanol e os importadores. A resolução Resolução nº 1, de 17 de outubro de 2019, manteve a cota de importação de 750 milhões de litros anuais

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O aumento da cota de importação de etanol de 600 milhões de litros anuais para  750 milhões de litros anuais foi anunciado pelo governo federal também em um sábado, 31 de agosto. O anúncio foi celebrado pelo presidente norte-americano, Donald Trump, no twitter.

Segundo ele, a alteração permitirá que mais etanol norte-americano entre no país sem tarifas, uma decisão que as usinas brasileiras estão comemorando.

A cota de importação anterior, de 600 milhões de litros anuais, e sua ocupação haviam sido definidas pela CAMEX ainda durante o governo de Michel Temer, em agosto de 2017. Na época, foi definida a cobrança de uma tarifa de 20% sobre volumes acima deste teto.

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