Bento Albuquerque promete levar projeto de privatização da Eletrobras ao Congresso até novembro

O ministro de Minas e Energia Bento Albuquerque em audiência pública no Senado / Foto: Agência Senado
O ministro de Minas e Energia Bento Albuquerque em audiência pública no Senado / Foto: Agência Senado

O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, afirmou nesta sexta (18), que o governo levará um projeto para a privatização da Eletrobras ao Congresso até o início de novembro. Albuquerque não deu detalhes sobre o projeto, mas afirmou que será mantida a proposta de viabilizar a privatização via capitalização, aumentando o capital da companhia para diluir a atual participação majoritária da União nas ações da Eletrobras.

“Vamos ver como isso será feito, vamos conversar ainda com algumas lideranças do Congresso Nacional. Eu pretendo entregar esse projeto de lei ao Congresso Nacional pessoalmente, tendo em vista a relevância”, afirmou.

O ministro participa do leilão A-6 para contratação de energia nova, em São Paulo.

Esta é a segunda vez em pouco mais de trinta dias em que o ministro remarca a data de apresentação do plano de privatização da Eletrobras ao Congresso. NO começo de setembro, em evento em Minas Gerais, Albuquerque afirmara que o projeto seria enviado ao Congresso em duas semanas. Em 27 de setembro, no Rio, o titular da pasta de Minas e Energia disse que a proposta chegaria ao parlamento no início de outubro.

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Também em setembro, o governo foi cobrado pelo presidente da Câmara,  Rodrigo Maia. O deputado afirmou que é papel do governo defender a privatização da companhia apresentando argumentos que demonstrem que é inviável um maior volume de investimentos públicos no setor para manter a empresa nas mãos da União.

O MME trabalha com a expectativa de que o projeto de privatização da Eletrobras seja aprovado no Congresso até o segundo semestre de 2020.

Político, serviço de informação exclusivo da epbr, apurou que o PL já foi analisado pelo Ministério da Economia e segue agora para avaliação da Casa Civil. O texto é semelhante ao que foi enviado pelo ex-presidente Michel Temer.

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