Deputados cobram esclarecimento de Bento Albuquerque sobre vendas da Petrobras no Nordeste

As Comissões de Serviços de Infraestrutura (CI) e de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR) realizam audiência pública conjunta com o ministro de Minas e Energia, para expor assuntos de relevância da pasta. rrÀ mesa, em pronunciamento, ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque.rrFoto: Roque de Sá/Agência Senado
As Comissões de Serviços de Infraestrutura (CI) e de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR) realizam audiência pública conjunta com o ministro de Minas e Energia, para expor assuntos de relevância da pasta. rrÀ mesa, em pronunciamento, ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque.rrFoto: Roque de Sá/Agência Senado

A Comissão de Minas e Energia (CME) da Câmara aprovou nesta quarta (25) o convite para o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, esclarecer as atividades da Petrobras na Bahia. A empresa está vendendo campos maduros, a Refinaria Landulpho Alves (RLAM) e confirmou recentemente que vai desocupar a Torre Pituba, sede da estatal em Salvador.

O deputado Carlos Zaratini (PT/SP), que é autor do requerimento, afirma que a venda dos ativos da Petrobras  tem levado à redução da presença da petroleira na região.

“A Petrobras praticamente está cessando seu funcionamento na Bahia e no Nordeste”, disse o deputado durante defesa de seu requerimento na CME. O parlamentar afirmou ainda que a atividade da companhia está sendo reduzida em estados como Pernambuco e Sergipe.

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Na semana passada, a Petrobras anunciou um plano de pessoal para empregados que trabalham em ativos estão sendo vendidas e prevê três possibilidades: recrutamento interno, desligamento por acordo (PDA) ou demissão voluntária (PDV) específica.

Com isso, quem não conseguir se recolocar em outra área da empresa terá como opção desligamento voluntário ou por acordo.

O presidente da CME, Silas Câmara (Republicanos/AM), se prontificou a tentar um entendimento com a Comissão de Fiscalização e Controle (CFT) para que seja feita uma audiência pública conjunta para ouvir também o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco.

A CFT convidou Castello Branco também para debater a redução da presença da empresa em Salvador.

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