Equinor estuda construção de eólicas offshore com chineses

Assinatura de Memorando de Entendimento entre a Equinor e CPIH
Assinatura de Memorando de Entendimento entre a Equinor e CPIH

A Equinor anunciou nesta quarta-feira (25) que assinou memorando de entendimento com a China Power International Holding (CPIH) para estudar o desenvolvimento de projetos de eólicas offshore na Europa e na China. O memorando foi assinado em Pequim e abre a possibilidade de expandir os acordos entre as duas empresas.

“A China está aumentando rapidamente o uso de fontes renováveis ​​e gás natural. O país deve se tornar o maior mercado eólico offshore do mundo até 2030”, diz o vice-presidente executivo de Soluções para Novas Energias da Equinor, Pål Eitrheim.

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A Equinor tem apostado em projetos de eólica offshore em todo mundo. Vai construir com a SSE Renováveis o projeto eólico offshore de Dogger Bank, na região do Mar do Norte, que terá capacidade instalada de 3,6 GW de energia. O projeto vai demandar investimentos de 9 bilhões de libras esterlinas entre 2020 e 2026 e será o maior parque do mundo. 

Em fevereiro, a  Equinor fechou Memorando de Entendimentos com estatal sul-coreana Korea National Oil Corporation (KNOC) para explorar conjuntamente oportunidades de desenvolver a energia eólica offshore na Coreia do Sul. A meta do país é atingir até 2030 capacidade de geração de 49 MW, um aumento de 20% da capacidade atual, de fontes renováveis.

Em julho, o governador de Nova York, Andrew M. Cuomo, anunciou que Equinor e Orsted venceram a licitação do estado para a construção das fazendas eólicas offshore de Empire Wind e Sunrise, respectivamente. Os projetos vão demandar investimentos superiores a US$ 3 bilhões e, segundo o governo do estado, devem gerar mais de 1.600 empregos direto

A Equinor também está avaliando a instalação de eólicas offshore e novos projetos de energia solar no Brasil. A empresa tem meta global de redução de emissões de CO2 fixada em 8 kg por barril de óleo equivalente produzido. Os projetos fazem parte de uma carteira de investimentos que contém US$ 15 bilhões até 2030.

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