O Ministério de Minas e Energia solicitou ao secretário de Orçamento Federal, George Soares, o descontingenciamento de R$ 50 milhões para ampliar a capacidade operacional da PPSA para fazer frente aos desafios dos leilões do excedente da cessão onerosa e sexta rodada do pré-sal, previstos para acontecer em 6 e 7 de novembro. O pedido atende ao pleito do Tribunal de Contas da União (TCU) para que a estatal seja fortalecida para representar a União nos contratos de partilha da produção.
O ofício, que também solicita o descontingenciamento de verbas para o INB e a Nuclep, está acompanhado de uma nota técnica que justifica o pedido de liberação da fatia do bônus de assinatura destinada para a PPSA da quarta rodada de licitações de partilha da produção.
O MME argumenta que, para o exercício de 2019, o valor aprovado na Lei Orçamentária Anual (LOA) para a PPSA foi de R$ 41,2 milhões. O saldo a pagar referente às parcelas do bônus de assinatura da quarta rodada (R$ 50 milhões) e da quinta rodada (R$ 59,8 milhões), em 2019, somam a quantia de R$ 109,8 milhões. Os dois leilões levantaram juntos R$ 9,9 bilhões.
Essas informações foram antecipadas aos leitores do Político, serviço exclusivo para assinantes da agência epbr.
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O próprio MME reconhece, contudo, que não há caixa no governo para a liberação dos R$ 109 milhões. E pede o pagamento da parcela do bônus de assinatura correspondente a quarta rodada, no valor de R$ 50 milhões.
A ANP publicou no último dia 6 o edital do leilão do excedente da cessão onerosa. Como antecipado pela epbr, o MME chegou a um acordo com o TCU, antecipando questões que estão em discussão no tribunal de contas para garantir o aval às regras do leilão.
E inclui uma inovação, permitindo que as empresas parcelem em duas vezes o bônus de assinatura dos contratos de Atapu, Búzios, Itapu e Sépia, to totalizam R$ 106 bilhões, desde que ofertem uma participação mínima da União no excedente de óleo e, ao menos, 5%.
E inclui uma inovação, permitindo que as empresas parcelem em duas vezes o bônus de assinatura dos contratos de Atapu, Búzios, Itapu e Sépia, to totalizam R$ 106 bilhões, desde que ofertem uma participação mínima da União no excedente de óleo e, ao menos, 5%.
Com a aprovação pelo MME, a ANP está autorizada a publicar o edital do leilão, iniciando o prazo para as empresas manifestarem o interesse em participar da rodada até o dia 23 de setembro, informou o ministério.
No último dia 12 foi publicado o edital da 6ª rodada de partilha do pré-sal. A ANP vai ofertar cinco áreas no polígono do pré-sal da Bacia de Santos (Aram, Bumerangue, Cruzeiro do Sul e Sudoeste de Sagitário) e de Campos (Norte de Brava).
A Petrobras será operadora, com no mínimo 30%, de Aram, Sudoeste de Sagitário e Norte de Brava, garantindo arrecadação de R$ 6,15 bilhões, que pode chegar a R$ 7,85 bilhões com a contratação de todas as áreas.
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