Petrobras resolve elevar preços dos combustíveis

Postos do DF começam a ajustar os preços do diesel com a redução de R$ 0,46
Postos do DF começam a ajustar os preços do diesel com a redução de R$ 0,46

Com informações de agências internacionais

A Petrobras vai elevar os preços do diesel e da gasolina em suas refinarias e pontos de entrega a partir dessa quinta (19), em resposta a alta ocorrida no início da semana, quando os contratos futuros do Brent dispararam mais de 14%, após ataques a instalações da Saudi Aramco, na Arábia Saudita.

As informações são da Folha de S. Paulo.

O diesel comercializado para as distribuidoras sofrerá aumento médio de 4,2%, alta de R$ 0,0916 por litro. O reajuste anterior do combustível foi em 13 de setembro. No caso da gasolina, preços sobem 3,5% (+R$ 0,0596 por litro). Não variavam desde 5 de setembro.

Na segunda (16), a companhia afirmou que reconhecia o momento de volatilidade do mercado e que decidiu não reajustar os preços por entender que a “reação súbita dos preços ao evento ocorrido pode ser atenuada na medida em que maiores esclarecimentos sobre o impacto na produção mundial sejam conhecidos”.

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O presidente Jair Bolsonaro chegou a afirma no mesmo dia, enquanto estava internado en São Paulo, que o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, garantiu que não elevaria os preços naquele momento, por acreditar que a crise poderia ser amenizada.

Os preços do Brent fecharam em baixa nesta quarta (18), com os contratos futuros cotados a US$ 63,58 (-1,50%). As ações da Petrobras (PETR4), negociadas na B3, recuaram 1,7%, valendo R$ 27,22 no fim do dia.

Os preços recuaram de forma mais acentuada ao longo do dia, com a previsão de retomada da produção da Arábia Saudita antes das previsões iniciais, mas o mercado começou a virar com o anúncio de corte de juros pelo Federal Reserve (FED), o banco central americano.

Mirando sinais de recessão, o FED cortou a taxa de juros em 0,25 ponto percentual, em linha com expectativas do mercado, para estimular a economia do país. Foi o segundo corte do ano.

O presidente americano, Donald Trump, também deu sinais de que não está disposto a bancar um conflito direto contra o Irã, acusado de ser o mentor dos ataques às instalações da Saudi Aramco.

“Há muitas opções. Há a opção final e há opções que são muito menos que isso. Nós veremos”, afirmou nesta quarta (18). “Estou dizendo que a opção final significa ir à guerra.”

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