Trump celebra aumento de cota de importação de etanol do Brasil

No fim de semana o governo brasileiro anunciou aumento da cota de importação isenta de tributo de 600 milhões para 750 milhões de litros anuais

President Donald J. Trump, joined by Secretary of State Mike Pompeo, meets with Brazil’s Minister of Foreign Affairs Ernesto Henrique Araujo; Brazil Congressman and Foreign Affairs Committee President Eduardo Nantes Bolsonaro and Brazil International Affairs Advisor Filipe Martins on Friday, Aug. 30, 2019, in the Oval Office of the White House. (Official White House Photo by Joyce N. Boghosian)
President Donald J. Trump, joined by Secretary of State Mike Pompeo, meets with Brazil’s Minister of Foreign Affairs Ernesto Henrique Araujo; Brazil Congressman and Foreign Affairs Committee President Eduardo Nantes Bolsonaro and Brazil International Affairs Advisor Filipe Martins on Friday, Aug. 30, 2019, in the Oval Office of the White House. (Official White House Photo by Joyce N. Boghosian)

O presidente norte-americano, Donald Trump, celebrou na tarde desta segunda-feira, 2, o aumento da cota de importação de etanol do Brasil, anunciada pelo governo no dia 31.

Em sua conta no twitter, Trump afirmou que “o Brasil permitirá que mais etanol norte-americano entre no país sem tarifas, uma decisão que as usinas brasileiras estão comemorando”. Segundo ele, o aumento da cota de importação isenta de tarifa é positiva para o andamento das negociações entre os dois países para um acordo comercial bilateral.

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Trump ainda afirmou que o aumento da cota de importação brasileira ajuda as pequenas refinarias dos Estados Unidos. Pouco depois o presidente norte-americano acabou a postagem da sua conta da rede social.

No sábado, 31, o governo brasileiro anunciou que renovará o sistema de cotas para importação de etanol anidro, com aumento do volume anual isento de imposto de importação de 600 milhões para 750 milhões de litros. A informação foi celebrada pela Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom).

A associação criticou,  no entanto, o critério atual de divisão da cota isenta de tributos que, segundo ela, favorece os grandes importadores “em detrimento de mais de 150 agentes autorizados e regulados pela ANP”.

“É imprescindível que a nova cota seja única, sem distinção entre “cota a” e “cota b” de modo que todo o mercado tenha acesso às cotas e, adicionalmente, que seja aumentado o limite individual hoje estabelecido em 3.750 m³ por trimestre e por grupo econômico, de modo a facilitar a importação do produto”, diz a nota da Abicom.

A cota de importação atual e sua ocupação foram definidas pela CAMEX ainda durante o governo de Michel Temer, em agosto de 2017. Na época, foi definida a cobrança de uma tarifa de 20% sobre volumes acima deste teto.

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