Zequinha Marinho preside Comissão Mista Permanente sobre Mudanças Climáticas

Comissão Mista Permanente sobre Mudanças Climáticas (CMMC) realiza primeira reunião para instalação da comissão e eleição do presidente, vice-presidente e relator. rrResultado: rInstalada a comissão, são eleitos: senador Zequinha Marinho (PSC-PA) para presidente; deputado Sergio Souza (MDB-PR) para vice-presidente e deputado Edilázio Júnior (PSD-MA) para relator. rrMesa: rrelator da CMMC, deputado Edilázio Júnior (PSD-MA); rpresidente da CMMC, senador Zequinha Marinho (PSC-PA); rvice-presidente da CMMC, deputado Sergio Souza (MDB-PR).rrFoto: Marcos Oliveira/Agência Senado
Comissão Mista Permanente sobre Mudanças Climáticas (CMMC) realiza primeira reunião para instalação da comissão e eleição do presidente, vice-presidente e relator. rrResultado: rInstalada a comissão, são eleitos: senador Zequinha Marinho (PSC-PA) para presidente; deputado Sergio Souza (MDB-PR) para vice-presidente e deputado Edilázio Júnior (PSD-MA) para relator. rrMesa: rrelator da CMMC, deputado Edilázio Júnior (PSD-MA); rpresidente da CMMC, senador Zequinha Marinho (PSC-PA); rvice-presidente da CMMC, deputado Sergio Souza (MDB-PR).rrFoto: Marcos Oliveira/Agência Senado

A Comissão Mista Permanente Sobre Mudanças Climáticas (CMMC) foi instalada nesta quarta-feira (28) no Congresso. Foi eleito como presidente o senador Zequinha Marinho (PSC-PA), através de votação que concorreu com o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), mas venceu por um voto de diferença. Para os cargos de vice-presidente e relator foram escolhidos os deputados Sérgio Souza (MDB-PR) e Edilázio Júnior (PSD-MA), respectivamente.

Composta por 11 senadores, 11 deputados e 11 suplentes, a CMMC atua desde 2008 com atribuição de acompanhar, monitorar e fiscalizar, de modo contínuo, as ações referentes às mudanças climáticas no Brasil. O foco principal dos debates deverá ser as queimadas na Amazônia e seus impactos no Brasil e no mundo.

Para o presidente eleito, o primeiro passo a ser dado para combater as queimadas é a regularização fundiária, pois é necessário que os agricultores familiares sejam oficialmente donos da sua terra para que eles atuem na sua preservação.

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— Não pode fazer uma política ambiental séria se não mudar tudo isso, se não ano que vem nós teremos problemas do mesmo jeito. Se a gente começar a regularização fundiária agora talvez a gente resolva os problemas do ano que vem, porque quem tiver o seu título vai fazer tudo para segurar o fogo —  ressaltou.

Segundo o deputado Sérgio Souza, que participa da comissão desde 2011, deve-se debater a questão da Amazônia levando em conta a realidade do Brasil e os interesses econômicos que outros países têm na floresta, além de se pensar tanto no meio ambiente quanto nas áreas social e econômica do país.

O senador Marcos Rogério (DEM-RO) também ressaltou que a comissão foi instalada em um período crítico em que o Brasil é alvo de muitos questionamentos a respeito das queimadas, mas que o debate traz também questões comerciais e de soberania.

— Preservar é necessário, trabalhar com sustentabilidade é necessário, mas nós temos um patrimônio muito caro que nos é muito caro: o nosso agronegócio, a nossa agricultura, a nossa pecuária que hoje sofrem consequências dessa guerra insana que estão fazendo, porque não é só enfrentar os danos ao meio ambiente, tem outros interesses embutidos nesse debate — ressaltou.

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Quebra de acordo

O acordo inicial, firmado entre os parlamentares em fevereiro, indicava que o senador Alessandro Vieira seria escolhido como presidente da CMMC, no entanto houve uma mudança nas indicações dos líderes parlamentares para que fossem incluídos parlamentares ligados à Amazônia.

Quando questionado, Zequinha Marinho explicou que decidiu de última hora aceitar o convite para se candidatar visto que ele cresceu no estado do Pará e, então possui, um histórico com a região da floresta.

No entanto, alguns parlamentares protestaram contra a quebra do acordo, dentre eles o próprio senador Alessandro Vieira e o senador Fabiano Contarato (Rede-ES).

— Confesso que estou um pouco estarrecido, não é nada pessoal, mas daquilo que foi chegado ao meu conhecimento era o cumprimento de um acordo para a eleição do senador Alessandro. Acredito que o acordo deve ser respeitado sempre, mas como nós tivemos graças a deus uma democracia e foi livre arbítrio de vossa excelência colocar seu nome, e foi eleito, assim estarei aqui também para contribuir como membro — explicou o presidente da Comissão de Meio Ambiente no Senado

Senadores

Titulares

Suplentes

Eduardo Gomes (MDB-TO) Márcio Bittar (MDB-AC)
Confúcio Moura (MDB-RO) Eduardo Braga (MDB-AM)
Luis Carlos Heinze (PP-RS) Tasso Jereissati (PSDB-CE)
Rodrigo Cunha (PSDB-AL) Randolfe Rodrigues (Rede-AP)
Styvenson Valentim (Podemos-RN) Eliziane Gama (Cidadania-MA)
Fabiano Contarato (Rede-ES) Telmário Mota (Pros-RR),
Alessandro Vieira (Cidadania-SE) Zenaide Maia (Pros-RN)
Sérgio Petecão (PSD-AC) Chico Rodrigues (DEM-RR)
Jaques Wagner (PT-BA) Rose de Freitas (Podemos-ES)
Paulo Rocha (PT-PA)
Zequinha Marinho (PSC-PA)

Deputados

Titulares

Suplentes

Átila Lins (PP-AM), Delegado Waldir (PSL-GO),
Edilázio Júnior (PSD-MA), Cláudio Cajado (PP-BA),
Sérgio Souza (MDB-PR), Zé Vítor (PL-MG),
Raimundo Costa (PL-BA), Carlos Gomes (PRB-RS),
Aroldo Martins (PRB-PR), Wolnei Queiroz (PDT-PE),
Damiao Feliciano (PDT-PB), Nilto Tatto (PT-SP),
Roberto de Lucena (Podemos-SP), Lídice da Mata (PSB/BA)
Leonardo Monteiro (PT-MG), Luíza Erundina (Psol-SP).
Camilo Capiberibe (PSB-AP),
Ivan Valente (Psol-SP)
Luciano Bivar (PSL-PE),
Fonte: Agência Senado

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