A oferta de nove blocos exploratórios em águas profundas na Bacia de Sergipe-Alagoas no 1o Ciclo da Oferta Permanente deve atrair as grandes petroleiras que já possuem concessão na região e trabalham para desenvolver projetos de gás natural. A agência está ofertando áreas nos setores SSEAL-AP1 e SSEAL-AUP2, que envolvem os ativos exploratórios que hoje estão em concessão.
O consórcio ExxonMobil (50%), Enauta (30%) e Murphy Oil (20%), empresa que já são sócias em projetos na bacia e estão inscritas nas oferta permanente, são as favoritas para disputar projetos. As empresas estão licenciando 11 poços exploratórios em áreas das 13a, 14a e 15a rodadas de licitação da ANP, quando o consórcio adquiriu a operação dos blocos SEAL-M-351, SEAL-M-428, SEAL-M-430, SEAL-M-501, SEAL-M-503, SEAL-M-573. O poço mais perto da costa está a 67 km da cidade de Brejo Grande, em Sergipe.
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Não será surpresa se a Petrobras também fizer aposta em áreas exploratórias no offshore sergipano. Na última semana, a estatal recebeu do Ibama a primeira renovação para a licença de instalação do FPSO CIdade de São Vicente em águas ultraprofundas da Bacia de Sergipe-Alagoas. A empresa vai iniciar até o final do ano um Teste de Longa Duração (TLD) para analisar a descoberta de Farfan, na área do bloco exploratório SEAL-M-426. A licença para a instalação do FPSO é válida até 15 de janeiro de 2020.
O SEAL-M-426 é vizinho dos blocos SEAL-M-501 e SEAL-503, arrematados na 14ª rodada da ANP, realizada semana passada, pelo consórcio ExxonMobil (50%), Enauta (30%) e Murphy Oil (20%). O consórcio ofertou R$ 67 milhões e R$ 42 milhões pelas áreas, respectivamente.
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A Petrobras também já está licenciando um gasoduto de 128 km de extensão para escoar a produção de gás natural dos projetos de produção dos reservatórios de Farfan, Barra e Muriú, na área dos blocos exploratórios BM-SEAL-10 e BM- SEAL-11, em águas profundas da Bacia de Sergipe-Alagoas. A produção do módulo 1 da região será feita a partir de um FPSO com primeiro óleo previsto para outubro de 2023.
E também está buscando sócios para seus projetos na região. Em maio do ano passado, a Petrobras lançou licitação para venda de participações de 20% a 50% nos projetos, sendo 35% do BM-SEAL-4 (tem 75%), 50% de BM-SEAL-4A (tem 100%), 30% de BM-SEAL-10 (tem 100%) e 20% de BM-SEAL-11 (tem 60%). As empresas indianas ONGC e IBV são sócias em parte dos projetos.
Também não será surpresa se a Shell, que tem apostado em projetos de gás natural, resolver se aventurar na Bacia de Sergipe-Alagoas.
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