A área técnica do Conselho Administrativo de Defesa Economica (Cade) recomendou a aprovação, sem restrições, da entrada da Petronas nos projetos de Espadarte e Tartaruga Verde, operados pela Petrobras na Bacia de Campos. A decisão faz parte de parecer assinado por Alexandre Cordeiro Macedo, Superintendente-Geral do Cade, que indica que a operação tem improvável hipótese de fechamento de mercado.
A Petrobras anunciou em abril que fechou com a Petronas a aquisição de 50% do campo de Tartaruga Verde e do módulo 3 do campo de Espadarte. A operação está avaliada em US$ 1,29 bilhão. A operação marca a entrada da Petronas no mercado de produção de petróleo no Brasil.
O campo de Tartaruga Verde iniciou sua operação em julho de 2018 e produz atualmente cerca de 100 mil barris por dia de petróleo e 1,2 milhão de m³/dia de gás. O módulo 3 é uma área do campo de Espadarte a ser desenvolvida de forma integrada com o campo de Tartaruga Verde, com previsão do primeiro óleo em 2021.
Notícias Relacionadas
Retomada de Angra 3
Presidente da Eletronuclear defende Angra 3 e fim do monopólio estatal
Segundo Lycurgo, empresa já acumulou uma dívida de R$ 6,3 bilhões por causa do financiamentos para construção da usina nuclear
Margem Equatorial
Foz do Amazonas tem 10 bilhões de barris recuperáveis, estima EPE
Estimativa conservadora da EPE é atingir o pico de produção de 303 mil barris/dia após 14 anos do início da extração
O FPSO Cidade de Campos dos Goytacazes produziu 100 mil barris/dia de petróleo e 1 milhão de m³/dia de gás natural, em média, nos quatro primeiros meses deste ano. O sistema conta com sete poços de produção interligados à reservatórios de Tartaruga Verde. A partir desse mesmo FPSO, a Petrobras pretende desenvolver um dos reservatórios de Espadarte, incluindo na negociação com a Perenco.
[sc name=”newsform”]
