Petrobras prepara sísmica 3D com nodes no campo de Golfinho

Campo produz atualmente a partir do FPSO Cidade de Vitória

O FPSO P-66 instalado no campo de Lula, na Bacia de Santos. Foto: Agência Petrobras / André Motta de Souza
O FPSO P-66 instalado no campo de Lula, na Bacia de Santos. Foto: Agência Petrobras / André Motta de Souza

A Petrobras iniciou o licenciamento de uma campanha proprietária para aquisição de dados 3D, com nodes, no campo de Golfinho, na Bacia do Espírito Santo. A campanha sísmica, prevista pela empresa para começar em fevereiro de 2021, deve levar 150 de duração.

O campo de Golfinho foi um dos primeiros a serem postos pela Petrobras para venda quando começou seu desinvestimento. Chegou a ser negociado em pacote conjunto com os campos de Baúna e Tartaruga Verde, licitação que acabou vencida pela Karoon mas não foi para frente por conta da determinação do Tribunal de Contas da União de mudanças na estratégia de venda da empresa.

Depois de estabelecida nova sistemática para venda dos ativos da Petrobras, o campo de Golfinho não voltou a ser ofertado pela estatal. A área é 100% da Petrobras e produz a partir do FPSO Cidade de Vitória, afretado pela empresa com a Saipem.

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A capacidade operacional máxima instalada no FPSO Cidade de Vitória é de 100 mil bpd e 3,5 milhões m3 gás. Sua produção ocorre a uma profundidade de lâmina d’água de 1386 metros e teve início no ano de 2007. Além do campo de Golfinho, o FPSO Cidade de Vitória também produz óleo e gás no campo de Canapu, que se localiza a 70 quilômetros da costa e teve sua produção iniciada no ano de 2010.

O campo de Golfinho é uma reserva de óleo leve, que varia de 28º a 40º API e foi descoberto em julho de 2003, através do poço 1-ESS-123.