A contratação, por empresas, de energia renovável por meio de Power Purchase Agreements (PPAs) ainda representa uma fatia muito pequena do mercado brasileiro, mas são uma solução para alcançar metas de sustentabilidade empresarias e desenvolver novos projetos de geração, especialmente, das fontes solar e eólica.
O Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS) lançou nesta terça, 14, o guia Por que a Compra Corporativa de Energia Renovável é um bom negócio? O documento está disponível no site do CEBDS.
De acordo com dados da Bloomberg NEF de março, as compras corporativas de energia renovável por meio de PPAs soma 0,25 GW no Brasil. Na América do Norte, a modalidade já atingiu 22,6 GW.
“No mundo, a contratação de PPAs corporativos de energia renovável tem crescido a um ritmo sem precedentes. Essa tendência é impulsionada pelo custo decrescente das tecnologias de geração de energia renovável, pela crescente conscientização sobre PPAs e aos principais motivadores mencionados anteriormente para ambos compradores corporativos e desenvolvedores”.
As PPAs, assim como a negociação no mercado livre de energia, são acordos feitos diretamente entre consumidores e geradores, mas com prazos mais longos, variando entre 8 e 20 anos, o que torna uma solução atrativa para gestão do portfólio de energia das empresas e dá mais previsibilidade para os geradores, ajudando a viabilizar novos projetos.
O CBEDS destaca que a compra por PPA tem por característica reduzir o preço da energia, que tende a ser mais associado ao custo de geração do que aos valores praticados no mercado.
O guia destaca também que nesse mercado a definição de renováveis pode varias. Alguns setores consideram apenas as energia renováveis não convencionais, como solar, eólica, biomassa, resíduos sólidos e hidrelétricas de pequeno porte.
Diálogos da Transição são uma série de eventos promovidos pela epbr e pelo Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS). Veja todo conteúdo em eixos.com.br/transicao.
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